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Bolas aéreas têm sido dor de cabeça para sistema defensivo do Fla

Mais da metade dos gols que a equipe rubro-negra levou no Campeonato Brasileiro começou de tal maneira. Alerta ligado para jogo contra o Cruzeiro, pela Libertadores 

America-MG x Flamengo
Marcação da bola área tem apontado falhas (Alessandra Torres/Eleven

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Logo depois do apito final da partida contra o América-MG, o técnico Maurício Barbieri fez questão de afastar qualquer influência do empate na preparação para a partida desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, pelas oitavas da Libertadores. Apesar de ser outra competição, o jogo com o Coelho pode ligar o alerta no elenco rubro-negro, uma vez que, após a derrota por 2 a 0 no primeiro encontro com a equipe mineira, não tomar gols no Mineirão é essencial na luta para avançar na competição.

O primeiro gol do América-MG, marcado por Rafael Moura, saiu de um dos fatores que mais tem causado problema à defesa do Flamengo: as jogadas aéreas. Dos 17 gols que a equipe levou nesta edição do Brasileiro, nome saíram desta forma.

- Acho que a gente tem que ter um pouco mais de atenção. Estamos tomando gol com muita facilidade. Temos que rever nossos conceitos porque saímos daqui com um empate com gosto de derrota - disse o zagueiro Réver, capitão da equipe e um dos mais experientes do elenco.

Após a paralisação para a Copa do Mundo, o rendimento do Flamengo caiu e a equipe perdeu a liderança do Brasileiro. Agora, a luta é para se manter vivo na Libertadores e ainda ter o direito de poder pensar em terminar a temporada com os três títulos - está na semifinal da Copa do Brasil.

Atenção de ex-rival

Marcos Paquetá, que foi técnico do Botafogo no retorno do Campeonato Brasileiro, apontou tal aspecto do time do Flamengo após o clássico entre as equipes, vencido pelo time rubro-negro por 2 a 0, em julho, lamentando o fato de o alvinegro não ter consigo explorar tal aspecto.

- O Flamengo tem dificuldade na marcação da bola alçada na diagonal. Tentamos explorar isso, mas, hoje, eles não erraram como vinham errando. Precisamos melhorar essa transição, antes era algo mais cadenciado. Eu tenho uma visão diferente, acredito que temos que ser mais vertical - disse, à época.

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