Ainda sem transmitir confiança pela arrancada e com Rogério Ceni pressionado, o Flamengo iniciará uma semana-chave para as suas pretensões no Campeonato Brasileiro. O primeiro de cinco jogos fora do Rio de Janeiro será contra o Goiás, nesta segunda-feira, às 20h, no Serrinha. O LANCE! transmite o jogo válido pela 30ª rodada da competição em Tempo Real.
O Rubro-Negro, hoje, está fora do G4 (em quinto lugar), a oito pontos do São Paulo, líder, e sem vencer há três rodadas (só somou um dos nove pontos disputados neste período).
Em entrevista coletiva recente, Gabigol admitiu que a pressão é inerente ao clube e que este aspecto não será um empecilho nesta reta final de competição:
- A pressão vai ter, é Flamengo. Quem não de ter uma pressão? De vir aqui, ter todas condições de vencer? Sempre comentei com meus companheiros, que, às vezes, joguei em algumas equipes que queria empatar, conseguir um ponto ali, e vir para o Flamengo sabendo que temos que vencer todos os jogos é a melhor coisa do mundo. Saber que a torcida está ali apoiando e cobrando para vencer. Temos capacidade para isso. Temos que vencer os jogos. Simples assim. Quem sabe, nas últimas rodadas, podemos ser campeões.
Depois do jogo contra o Goiás, haverá mais quatro compromissos distantes do Rio: contra Palmeiras, no dia 21 (Estádio Mané Garrincha), Athletico-PR, no dia 24 (Arena da Baixada), Grêmio, no dia 28 e em duelo atrasado válido pela 23ª rodada (Arena), e, por fim, contra o Sport, dia 2 de fevereiro (Ilha do Retiro).
ACERTA O PÉ, MENGÃO!
Percebe-se que são três jogos em seis dias ao longo desta semana, tida como "chave" para que o Flamengo se consolide no G4 e, consequentemente, se aproxime do topo em prol do octacampeonato. Para isso, será essencial melhorar a pontaria no ataque.
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Neste período em que o Flamengo está sem vencer, quando enfrentou Fortaleza (empate), Fluminense e Ceará (derrotas), foram 51 finalizações, com apenas um gol marcado - a média no Brasileirão é de um gol a cada nove finalizações, por exemplo. A ver o que Ceni armou para corrigir o pé torto e a falta de repertório criativo do Rubro-Negro.