Rogério Ceni assumiu o Flamengo em novembro, conquistou o título do Brasileirão e, já em 2021, comandou o time em mais dois títulos - Supercopa do Brasil e Carioca -, além da classificação antecipada para as oitavas de final da Libertadores. Mesmo assim, o trabalho do técnico é questionado, e Marcos Braz precisou sair em defesa da continudade do treinador nesta sexta-feira, após o empate em 0 a 0 com o Vélez Sarsfield, da Argentina, no Maracanã.
- O Rogério Ceni, como eu sempre falo, precisa ter tranquilidade para fazr o trabalho dele. Quando à pressão, qualquer técnico que esteja aqui no Flamengo será pressionado. Aqui são 42 milhões de torcedores apaixonados. Tem que se conviver com essa pressão, e eu tenho certeza absoluta que ele tem experiência com isso e vai aprender - afirmou o VP de futebol, à "ESPN", antes de seguir:
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- Eu posso falar por mim, pois vejo no dia-a-dia, e é isso que eu passo ao presidente para ele fazer suas análises, é que o Ceni tem uma boa relação com os jogadores a comissão técnica. Ele tem essa pressão aí, que acho que começou com alguns resultados do Brasileiro do ano passado, quando perdemos alguns jogos e houve alguns protestos, mas isso tudo passou. O Rogério Ceni vem se firmando como um bom técnico aqui no Brasil.
Marcos Braz: 'O que posso falar é que o Rogério, neste domingo, estará tranquilamente no jogo contra o Palmeiras, e a gente quer que isso perdure por bastante tempo'
Além dos títulos já conquistados com o treinador e a boa relação com os jogadores, Marcos Braz relembra que Rogério Ceni assumiu o comando do time há seis meses, em novembro, e que o clube não pretende mudar o comando da equipe a cada cinco meses (média de duração do trabalho de treinadores no Flamengo entre 2013 e 2019, primeiro ano da gestão do atual presidente Rodolfo Landim).
De qualquer forma, Braz se diz atento às manifestações dos torcedores.
- Isso não quer dizer que não tenha que respeitar a opinião do torcedor, que não tem que estar atento à opinião do torcedor. Mas a gente, de maneira interna, não pode e não deve tomar decisões somente sob pressão, mas sim fazendo uma análise completa de metodologia de trabalho, de tratamento dos jogadores com o técnico e do técnico com os jogadores, e, dessa maneira mais ampla, tomar uma decisão.