Braz detona arbitragem do Mundial e defende saída de Dorival do Flamengo: ‘Entendia que tinha que ser trocado’
Vice-presidente de futebol do Flamengo abre o jogo sobre mudança no comando técnico do Flamengo e afirma que Vítor Pereira já era um nome analisado antes de dirigir o Corinthians
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Em entrevista à TV Globo dada após a eliminação do Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes, o vice-presidente de futebol Marcos Braz fez uma defesa firma da troca no comando técnico do clube, que optou por não dar sequência ao trabalho de Dorival Júnior após os títulos de 2022 e contratou Vítor Pereira, ex-Corinthians. Segundo o dirigente, a análise do departamento de futebol era de que a mudança no cargo era necessária, mesmo ciente dos riscos por conta do calendário.
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- A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso - afirmou Marcos Braz.
- Se eu não soubesse desse risco (de mudar de técnico a menos de dois meses do Mundial de Clubes) não poderia estar no cargo que estou. A gente sabia desse risco. Você não pode imputar somente ao tempo de trabalho o resultado, que não foi o que queríamos entregar. A diretoria do presidente Rodolfo Landim está há quatro anos fazendo muita entrega, bem acima da média histórica (do Flamengo). Foram duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Recopa, duas Supercopas. Tínhamos uma expectativa maior de chegar à final de um Mundial. Quando não se chega, evidente que existem os questionamentos. Vamos avaliar o que poderia ter sido feito melhor - completou.
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Sem dar maiores detalhes da análise que levou à decisão de não dar continuidade ao trabalho de Dorival Júnior, campeão da Copa do Brasil e da Copa Libertadores na última temporada, Braz afirmou que a parte financeira foi um dos aspectos levados em consideração, mas não o único.
Já sobre o atual comandante, o VP de futebol afirmou que o nome do treinador português já esteve no radar do Flamengo anteriormente à passagem do profissional pelo Corinthians, em 2022. Por exemplo, o VP foi um dos nomes avaliados para substituir Renato Gaúcho, demitido no fim de 2021.
'ARBITRAGEM FOI UMA VERGONHA', DISPARA BRAZ
Dois dias depois da eliminação precoce no Mundial de Clubes, a derrota para o Al Hilal ainda está sendo digerida pelo Flamengo, que chegou ao torneio com pouco mais de um mês de trabalho com Vítor Pereira. Citando esse fato, o vice-presidente de futebol reforçou as críticas ao árbitro do jogo.
- Evidente que é um início de trabalho, mas também não temos apenas uma semana de trabalho. Acho que o resultado não aconteceu e nem quero me apegar à arbitragem... Mas trouxeram um árbitro que nunca apitou Copa do Mundo. Foi uma vergonha a arbitragem, foi um absurdo. Não quero usar isso como bengala, mas foi uma vergonha a arbitragem do romeno - reclamou o VP.
Dando sequência à temporada, o Flamengo volta a campo neste sábado, contra o Al Ahly, do Egito, na disputa do terceiro lugar do Mundial de Clubes. No domingo, a delegação retorna ao Brasil com o Carioca e a Recopa Sul-Americana no horizonte. E Marcos Braz projetou a sequência da temporada.
- A temporada está apenas começando. Infelizmente a gente tinha o torneio de maior expectativa no começo. Mas a gente não trouxe uma comissão técnica para dois jogos. A gente trouxe para a temporada inteira. O Flamengo disputa, no Maracanã, um outro torneio internacional. Quero lembrar que o primeiro torneio internacional que o Flamengo ganhou no Maracanã foi com a gente, foi a Recopa. Temos a oportunidade novamente. Temos pedreiras com os times do Rio de Janeiro, que se reforçaram. É vida que segue. Temos que fazer as entregas para a torcida, ter personalidade. Infelizmente, não podemos reverter os resultados que ficaram para trás - finalizou o vice-presidente.
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