Camisa do Flamengo foi entregue a Rodrigo Amorim por diretor do clube
Post do deputado Rodrigo Amorim, do PSL, gerou repercussão nas redes sociais e Gávea
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Dias depois de emitir nota informando que o clube "não se posiciona sobre assuntos políticos", algo que, inclusive, "é estatutariamente vedado", o Flamengo confirmou nesta sexta-que camisas foram distribuídas a diversos deputados em reunião na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre eles, Rodrigo Amorim, do PSL, que publicou foto posando com a camisa nº 17, agradeceu pelo presente e gerou grande debate nas redes sociais e na Gávea.
Ainda de acordo com o Flamengo, a entrega das camisas partiu e foi feita por Aleksander Santos, diretor de marketing e conselheiro do clube, não sendo uma ação institucional, além de não ter tido anuência da diretoria da Gávea.
A informação foi inicialmente publicada pelo "Extra" e confirmada pelo LANCE!.
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Nas redes sociais, a publicação de Rodrigo Amorim gerou grande debate. Há rubro-negros posicionando-se a favor do ocorrido, assim como torcedores do Flamengo reprovando a ação. Torcidas de outros clubes entraram na discussão.
Também houve repercussão na Gávea. Internamente, a ação teve uma maior rejeição entre os membros da atual diretoria do presidente Rodolfo Landim.
Na comemoração do título da Taça Rio, após a final com o Vasco, a presença de Rodrigo Amorim no gramado havia chamado a atenção e gerado repercussão.
Rodrigo Amorim ficou conhecido por aparecer em fotos quebrando uma placa com o nome de Marielle Franco, vereadora carioca do PSOL assassinada em fevereiro de 2018. Amorim, foi eleito para seu primeiro mandato como o deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro, com mais de 140 mil votos.
No dia 1º de março, o Flamengo publicou uma nota em resposta a Ancelmo Góis, do jornal "O Globo". O colunista havia publicado que, no dia 31 de março, quando o golpe militar completou 55 anos, o clube tinha feito uma homenagem à memória de Stuart Angel, ex-remador rubro-negro que foi preso e assassinado durante a ditadura militar, em 1971.
O Flamengo, na nota, negou a autoria da homenagem, que partiu de um grupo de torcedores. Confira, abaixo, a publicação feita pelo clube no dia 1º de março.
"Em relação à nota publicada nesta segunda-feira na coluna Ancelmo Gois - do jornal O Globo - o Clube de Regatas do Flamengo esclarece que, por ser uma verdadeira Nação, formada por mais de 42 milhões de torcedores das mais diversas crenças e opiniões, não se posiciona sobre assuntos políticos.
A homenagem citada na nota foi realizada diretamente por um grupo de sócios e torcedores do Clube, sem nenhuma participação da instituição - algo que, inclusive, é estatutariamente vedado."
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