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Campeões brasileiros, Rondinelli e Angelim avaliam busca pelo Tri e destacam os líderes do Flamengo

Ídolos de gerações distintas, mas vitoriosas, os dois zagueiros colocam o Flamengo como forte candidato a conquistar o inédito tricampeonato brasileiro nesta temporada

São Paulo x Flamengo
imagem cameraCom lideranças e base mantidas, Flamengo busca o inédito Tri do Brasileirão em 2021 (Foto: Alexandre Vidal/CRF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/05/2021
17:43
Atualizado em 29/05/2021
09:00

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Ídolos de gerações distintas, mas vencedoras, Rondinelli e Ronaldo Angelim têm conhecimento de causa para falar sobre o Flamengo, que, a partir deste domingo, inicia a busca por um inédito tricampeonato brasileiro. O primeiro foi titular no primeiro título nacional do Rubro-Negro, em 1980. Já o segundo participou da campanha de 2009, marcando o gol do Hexa, sobre o Grêmio.

Ao LANCE!, os dois falaram sobre o desafio do Flamengo - que estreia diante do Palmeiras, no Maracanã neste domingo - neste Brasileirão. Tanto para Angelim quanto para Rondinelli, a manutenção da base formada por líderes, de Diego Alves, Filipe Luís, Rodrigo Caio, Diego e Gabigol, entre outros, é um trunfo que coloca o Rubro-Negro como um dos favoritos a conquistar o Brasileiro de 2021.

- O time é muito bom, apesar da dificuldade na zaga, com o Arão sendo improvisado. São vários líderes e muito jogadores com capacidade, que se cobram muito e são experientes. Rodrigo Caio, Filipe (Luís) nem precisa falar, Arão, Gabigol, Diego, Everton, Bruno Henrique... - analisou Ronaldo Angelim.

+ GUIA DO BRASILEIRÃO: Flamengo encara desafios na busca pelo inédito tri

- Diego Alves, Rodrigo Caio, Diego, Arão, Filipe Luís são lideranças naturais, e a distribuição em todos setores do campo facilita muito. No ataque, com Gabigol, Pedro... O Flamengo está muito bem servido em todos setores. Mantendo essa iniciativa de cada, a equipe fica muito bem - afirmou Rondinelli, ídolo da Nação.

PREOCUPAÇÃO COM DESFALQUES PELAS SELEÇÕES

Para Ronaldo Angelim, um dos desafios do Flamengo será lidar com as baixas por conta das convocações das seleções em ano de Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo e Copa América, entre junho e julho.

- É um Flamengo muito forte como foi nas últimas duas temporadas, mas existe a preocupação por conta da Seleção, que vai tirar muitos jogadores. Precisam ter consciência para não chamarem tantos. Com o elenco que tem, dá para brigar por esse Tri, mas é preciso trazer alguns reforços por conta desses desfalques. Não sei se vão apostar na molecada da base ou vão contratar.

Já após o jogo contra o Palmeiras, Gabigol, Everton Ribeiro, Pedro e Gerson se apresentam às seleções principal e olímpica do Brasil. Neste primeiro momento, a CBF remanejou as partidas do Flamengo que estavam marcadas para este período, mas ao longo da temporada isso não será sempre possível.

Durante a Copa América, os convocados por Tite, além de Arrascaeta e Isla, presenças certas nas seleções do Uruguai e Chile, respectivamente, podem tornarr-se baixas no Flamengo em até oito rodadas do Campeonato Brasileiro.

"FAZER AS COISAS SIMPLES FACILITA PARA TODOS"

Já para Rondinelli, a missão de Rogério Ceni passa por reunir os melhores nomes em campo. "Sem improvisações", pede o ídolo e hoje torcedor do clube. Para o ex-zagueiro, a capacidade do elenco - já comprovada com as conquistas dos últimos anos - coloca o Flamengo como forte candidato ao tri do Brasileiro,

- O desafio do treinador, junto com a comissão técnica, é fazer o simples. Vou relembrar uma passagem do Jorge Jesus: "o atleta está ali para jogar futebol, não para ser poupado". O jogador só deve sair por uma baixa técnica, ou se estiver suspenso. Dentro daquilo que o elenco do Flamengo pode apresentar, se o treinador colocar a equipe titular, tem todas condições de fazer um ótimo Campeonato Brasileiro. Mas tem que colocar aquilo que tem de melhor. Quando começam os improvisos quem se complica é o próprio treinador. Fazer as coisas simples facilita para todos - pontuou Rondinelli, o "Deus da Raça".

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