Carpa critica arbitragem e avalia estreia na Liberta: ‘Sabor de derrota’
Técnico do Flamengo deixou o Estádio Nilton Santos insatisfeito com o resultado e explicou as entradas de Willian Arão, Rômulo e Rodinei na etapa final diante do River Plate-ARG
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Para Carpegiani, o empate na estreia da Libertadores, em 2 a 2 com o River Plate (ARG), teve "sabor de derrota". Poré, para o técnico do Flamengo, o resultado frustrante passa pelas decisões ruins da arbitragem e do cansaço da equipe rubro-negra, o que o forçou a fazer duas substituições na etapa final.
Ao abrir a coletiva, o treinador criticou bastante o árbitro Michael Espinoza.
- Fizemos um primeiro tempo disputado e tiveram algumas ações da arbitragem que foram fundamentais no andamento do jogo. Não se pode errar como no gol do empate do adversário, em impedimento, em um torneio importante como esse. Depois, no lance do Réver, eu ouvi o barulho. São coisas que acontecem e a gente acaba pagando o preço - criticou o técnico Carpegiani, antes de analisar as substituições de Jonas e Éverton, que pediram para sair:
- Fiz três mudanças, uma técnica com o Rodinei, se comportou bem. As outras foram físicas. Jonas pediu, o Éverton também pediu para sair. Quando entram jogadores frios é difícil entrar no ritmo. Não digo que foi por isso, mas são coisas que influenciam. É um sabor muito amargo, de derrota. Depois do segundo gol e pagamos o preço. Temos que buscar fora contra o Emelec.
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'Primeiramente, queria dizer que jogar sem público é lamentável, primeira vez que senti isso. Somos um Boeing, mas o combustível é nossa torcida, que não estava presente', abriu a coletiva Carpegiani.
Após a estreia na Libertadores, o elenco do Flamengo se reapresenta nesta quinta-feira no Ninho do Urubu. Um jogo-treino contra o Resende Esporte Clube está marcado para às 16h, o qual apenas os atletas que não atuaram diante do River Plate irão participar. O Rubro-Negro já volta a campo sábado, pela Taça Rio. O clássico contra o Botafogo, às 17h, será no Nilton Santos.
Confira outras respostas de Carpegiani após o empate com o River Plate:
Opção por manter Vinícius Júnior no banco
Os dois pediram para sair. Não aguentavam mais, cansaram. Jonas e Éverton. Assim fiquei um pouco sem condições de fazer o que vínhamos fazendo. Pensei no Vinícius, mas estava preocupado com o adversário, excelentes jogadores e partiu com tudo para buscar o empate. Ficamos um pouco sem opção pelas mudanças forçadas.
Ausência da torcida
É o nosso combustível, Vamos tratar de unir forças, só temos um com a torcida. Eu não vejo muita diferença de jogar dentro e fora. Cobro a mesma intensidade. Para um time como Flamengo não pode fazer diferença, penso isso e cobro deles. O que a equipe precisa é jogar para não ocorrer o que aconteceu nessa parte final, tendo que substituir por questões físicas e sentir. Quinto ou sexto jogo dessa equipe, o que precisamos para essa equipe é jogar. Contra o Emelec será um jogo decisivo e vamos com a obrigação de ganhar.
Opção por Willian Arão
Eu não tinha preferência por Rômulo ou Arão, Fui obrigado a fazer as substituições. Tive que pôr o Rômulo (no Jonas). É a opção que temos no elenco do Flamengo. Saiu um volante e entrou um volante. Como saiu um jogador de meio, que me pediu para sair, o Éverton, tinha zagueiros no banco e atacantes, o mais lógico era o Arão. Tivemos a infelicidade que saiu o empate. Um chute de longe, que desviou. Fiz as substituições que achei que tinha que fazer. Não dá para colocar zagueiro, atacante.... Infelizmente aconteceu o empate.
Influência do esquema no desgaste físico
Acho que do outro lado teve um time que não se acomodou. Nossa equipe terminou igual a deles, briga intensa pela bola, foi uma guerra no primeiro tempo pelos espaços. Esgotamento normal do esforço, eles também sentiram. Encontramos espaços no campo deles, acho que terminaram tão cansados quanto nós. Estreia, tensão... Tudo isso deve ser levado em consideração
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