Caso Marcos Braz: Ministério Público do Rio pede autuação do dirigente do Flamengo por lesão corporal

O órgão diz que Marcos Braz e Carlos André perseguiram e agrediram torcedor com socos e chutes

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Marcos Braz, dirigente do Flamengo, pode ser autuado por lesão corporal após caso de agressão contra um torcedor no Barra Shopping. O pedido é do Ministério Público do Rio de Janeiro, que diz que Braz e Carlos André (amigo do vereador), perseguiram e agrediram o rubro-negro.

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Em documento, o Ministério Público do Rio de Janeiro diz que, após a análise dos depoimentos e das câmeras de segurança do Barra Shopping, ficou comprovada a agressão de Marcos Braz e Carlos André a Leandro. O torcedor foi atingido com socos e chutes, e perseguido por um dos corredores do local.

O Ministério Público também afirma que não foi comprovado nenhum tipo de ameaça por parte de Leandro a Marcos Braz ou sua filha, conforme declarado pelo vereador do Rio de Janeiro. Por este motivo, a promotoria pede o arquivamento das acusações contra o torcedor, e solicita audiência para composição de danos em relação à lesão corporal. A informação foi divulgada pelo jornal "O Globo".

RELEMBRE O CASO:

No dia 19 de setembro, Marcos Braz se envolveu em uma briga com um torcedor do Flamengo, em um shopping localizado na zona oeste o Rio de Janeiro. Após o ocorrido, as partes foram à delegacia prestar queixa e, em seguida, encaminhados ao Instituto Médico Legal para realização do exame de corpo de delito.

Em 20 de setembro, o laudo do IML comprovou uma "lesão compatível com mordidas humanas, na região do terço superior da coxa direita", em Leandro Campos, e uma "ação contundente e ferida contida no nariz", em Marcos Braz.

Na época do ocorrido, Marcos Braz alegou que, junto de sua filha, foi xingado e ameçado pelo torcedor, e o Flamengo viu Braz como vítima de um "ataque premeditado". Já a defesa de Leandro Campos afirma que em nenhum momento houve qualquer tipo de ameaça, e que o jovem apenas teria manifestado sua insatisfação com o momento do clube.

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