Flamengo chega a acordo com família de Bernardo Pisetta, vítima do incêndio no Ninho
Além de Bernardo Pisetta, o clube acertou as indenizações com as famílias de Gedson Santos, Áthila Paixão e Vitor Isaías, além de ter fechado acordo com o pai de Rykelmo
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O Flamengo chegou a um acordo com o núcleo familiar de Bernardo Pisetta, uma das 10 vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019. Agora, o clube acertou as indenizações com quatro famílias (Gedson Santos, Áthila Paixão, Vitor Isaías), além do ter fechado acordo com o pai de Rykelmo de Souza. O anúncio foi realizado pela diretoria da Gávea nesta terça-feira.
- Quero agradecer a gentileza, educação e respeito que sempre recebi por parte do Danrlei Pisetta, pai do nosso atleta Bernardo. Tudo que passou foi terrível e Bernardo jamais será esquecido. O legado do Bernardo é de força, dedicação, talento e alegria. Vamos nos recordar dele desse modo. Obrigado família - publicou Rodrigo Dunshee, VP Geral e Jurídico do Flamengo, na noite de terça.
Bernardo Pisetta, de 14 anos, era goleiro e natural de Indaial, em Santa Catarina. As demais vítimas do incêndio no CT foram Athila Paixão, de 14 anos, Arthur Vinícius, 14 anos, Christian Esmério, 15 anos, Gedson Santos, 14 anos, Jorge Eduardo Santos, 15 anos, Pablo Henrique, 14 anos, Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos, Samuel Thomas Rosa, 15 anos, e Vitor Isaías, 15 anos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro já tem a denúncia montada e os denunciados identificados pelo incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, em 8 de fevereiro de 2019. O MPRJ aguarda o retorno dos prazos processuais - suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus - para apresentá-la, o que pode já acontecer na próxima segunda, dia 15 de junho.
Com a normalização da Justiça no Rio de Janeiro, uma audiência de conciliação entre as partes também será realizada. A decisão foi da juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, do Tribunal de Justiça, do Fórum Regional da Barra da Tijuca. O presidente Rodolfo Landim foi convocado, assim como a Defensoria Pública e o MP, mas o departamento jurídico do clube questiona a legitimidade das instituições representarem as famílias no processo que discute o caso.
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