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Com defesa em pauta, Flamengo vê fragilidade na Libertadores escancarada em números; confira

Clube rubro-negro sofreu nove gols em cinco jogos, não passou nenhuma partida sem ser vazado e tem um 'calcanhar de Aquiles': os escanteios defensivos

Flamengo x LDU
Bruno Viana em ação na partida contra a LDU (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

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A sensação final foi de alívio, mas a classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores ficou em segundo plano no empate do Flamengo contra a LDU, na última quarta-feira. A atuação rubro-negra foi alvo de questionamentos por parte da torcida e serviu para reforçar as fragilidades defensivas da equipe, que são, inclusive, escancaradas pelos números.

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É preciso, claro, levar em consideração que o Flamengo atuou com um a menos desde a expulsão de Willian Arão, aos 14 minutos do primeiro tempo. Mesmo assim, diante de um adversário de nível técnico muito abaixo, a equipe rubro-negra repetiu erros de rodadas anteriores e deu tons dramáticos para a classificação, que poderia ser simples.

Em cinco jogos na Libertadores, o Flamengo sofreu nove gols - uma média de 1,8 por partida. Das 16 equipes que ocupam atualmente as primeiras e segundas colocações de cada grupo, o Rubro-Negro tem a segunda pior defesa - apenas o Deportivo Táchira (VEN) sofreu mais gols.

Confira, a seguir, outros números que deixam claro a fragilidade defensiva do Fla, de acordo com o aplicativo SofaScore.

• Sofreu 9 gols em 5 jogos (1,8 por jogo);
• Foi vazado em 100% das partidas;
• Os adversários converteram 4 das 5 grandes chances de gol (80%);
• Os adversários tiveram 9 dos 12 chutes certos (75%);
• 2° time que menos exigiu chutes p/ sofrer um gol (3.5).

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Além desses números, é possível destacar um 'calcanhar de Aquiles' na vida do Flamengo na Libertadores: a bola aérea defensivos. Dos 9 gols sofridos pelo time no torneio, quatro se originaram de escanteios. O único jogo em que a equipe não sofreu gol de bola parada foi na vitória sobre o Unión La Calera, no Maracanã, pela segunda rodada. 

Segundo Rogério Ceni, a escolha por Léo Pereira como lateral-esquerdo foi com a intenção de aumentar a estatura da equipe. Mesmo assim, não foi capaz de solucionar o problema. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador reconheceu a fragilidade e destacou o trabalho diário para tentar melhorar o desempenho do time neste quesito.

- A ideia era uma linha de 4 jogando exatamente como antes. O Léo Pereira já foi lateral, tem boa construção. Queria também deixar o time mais alto porque estávamos sofrendo gols, infelizmente. Mesmo assim, com uma linha mais alta, levamos o gol. Trabalhamos todos os dias e vamos continuar para tentar melhorar - completou ele.

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Sem espaço para mais erros, o Flamengo volta a campo no próximo sábado, às 21h05 (de Brasília) para decidir o Campeonato Carioca contra o Fluminense, no Maracanã. Pela Libertadores, a equipe joga na próxima quinta-feira contra o Vélez, também no Maracanã, no duelo que vale a liderança do Grupo G.

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