A defesa do atacante Paolo Guerrero está otimista de que é possível inocentá-lo. O peruano foi suspenso por 30 dias pela Fifa depois que um exame antidoping acusou o indício de uso de uma substância estimulante (S6) na partida entre Peru x Argentina, no dia 5 de outubro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Uma das hipóteses levantadas é que o camisa 9 do Peru e do Flamengo tomou um chá contaminado com tal substância, que também é encontrada na cocaína.
Guerrero estava gripado antes da partida contra a Argentina. Agora, o atacante espera a abertura do exame da contraprova a qual tem direito, na próxima quinta (9). O bioquímico Luiz Carlos Cameron vai acompanhar este procedimento na Alemanha. O centroavante, porém, seguirá no Peru.
Na segunda-feira, Guerrero falou pela primeira vez após o resultado analítico adverso ter sido divulgado.
- Estou tranquilo. Vamos fazer força para ganhar. Estou unido com todo o grupo e meus companheiros. Eles têm todo o meu apoio e desejo sorte a eles. Queremos ganhar e classificar, que é o objetivo de todos - disse o peruano à TV Latina.
MÃE DE GUERRERO CONTOU QUE FILHO ESTEVE GRIPADO
Em entrevista poucos dias após a vitória do Peru sobre a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, a mãe do atacante Guerrero, conhecida como Dona Peta, disse que o filho estava gripado.
- Ele estava com gripe, mas ainda assim se apresentou ao Peru - disse a mãe do jogador ao canal La banda del Chino.
Portanto, há, sim a possibilidade de Guerrero ter utilizado um medicamento antigripal que o comprometeu no exame antidoping.