O Flamengo pôde ver Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol iniciando um jogo juntos após três meses e, com o crescimento físico do quarteto, a expectativa é de melhora nos próximos compromissos. Na defesa, contudo, a partida contra o Racing foi, outra vez, de problemas, com erros de posicionamento e individuais no empate em 1 a 1 com o Racing, nesta terça, na ida das oitavas de final da Libertadores. Neste cenário e com as expulsões de Thuler e Natan, a volta de Rodrigo Caio ganha "tom de urgência" para o dia 1º de dezembro, quando o Rubro-Negro recebe a equipe argentina no Maracanã.
Afastado dos jogos do Flamengo desde 22 de setembro - Rodrigo Caio voltou lesionado da Seleção Brasileira, em 16 de outubro -, o camisa 3 está em tratamento de uma lesão na panturrilha direita, após recuperar-se, neste período, de um edema ósseo no joelho direito. De acordo com Rogério Ceni, o zagueiro será reavaliado na quinta-feira, na reapresentação do elenco no CT.
Sem Thuler e Natan, o Flamengo tem outros cinco zagueiros inscritos na Copa: Gustavo Henrique, Léo Pereira, Otávio e Noga, além de Rodrigo Caio, que, por ora, segue como dúvida para a partida da próxima terça-feira, no Maracanã.
Neste início de trabalho, Ceni tem optado pela experiência. O problema é que as fases de Léo Pereira e Gustavo Henrique não são boas. O segundo, após voto de confiança do treinador que o escalou como titular em seus primeiros jogos, perdeu a vaga para o jovem Thuler. Em Buenos Aires, Léo Pereira, por sua vez, voltou a cometer erros - que, por pouco, não custaram o resultado.
Com a fragilidade defensiva escancarada - o Flamengo sofreu ao menos um gol em 14 das últimas 15 partidas -, a responsabilidade não cai apenas sobre os zagueiros, mas diante do Racing, assim como aconteceu recentemente, os erros de Léo Pereira e Thuler foram visíveis. Além do lance do gol, a dupla não foi capaz de cortar três cruzamentos que chegaram aos atacantes adversários em condições claras de marcar, por exemplo, lances nos quais os defensores perderam a referência de Lisandro López, que não marca há mais de um ano.
O fator que dá confiança a Rogério Ceni, e aos torcedores, é que, pela primeira vez desde que foi apresentado, no dia 10 de novembro, o treinador terá uma semana livre de jogos para trabalhar com o elenco do Fla no Ninho do Urubu.
- Quando você tem jogadores tão talentosos na frente, é natural que encontre as falhas no setor defensivo. Todo mundo espera que o Flamengo faça gols, ataque. Eu acho que é o conjunto, é o sistema. Temos que ter tempo para treinar. Estou aqui há duas semanas, estou no quinto jogo. Vamos tentar melhorar o time nesta semana, inclusive o sistema defensivo - avaliou Ceni.