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Diego Alves celebra retorno aos gramados e vê espaço para evolução no Flamengo: ‘Sempre pode melhorar’

Goleiro foi titular no empate em 0 a 0 contra o Vélez, nesta quinta-feira, no Maracanã

Flamengo x Vélez - Diego Alves
imagem cameraDiego Alves em ação durante o empate com o Vélez (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/05/2021
00:00
Atualizado em 28/05/2021
00:18

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O Flamengo não teve grande atuação nesta quinta-feira, mas empatou em 0 a 0 contra o Vélez e garantiu a liderança do Grupo G da Libertadores. Após a partida, Diego Alves concedeu entrevista coletiva no Maracanã e destacou a dificuldade imposta pelo adversário. O goleiro também comentou sobre a comunicação com os companheiros de equipe durante os 90 minutos.

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- A gente jogou hoje contra um grande time, foi um jogo difícil. É lógico que sempre podemos melhorar, tanto defensivamente quanto ofensivamente. A gente tenta corrigir durante a semana e nos intervalos dos jogos também. Essa é minha função: quando não participo com a bola, tento dar orientação para que os jogadores tenham um melhor posicionamento dentro de campo. Eu faço isso a vida toda, mas com o estádio vazio, dá para escutar bem.

O empate com o Vélez marcou o retorno de Diego Alves aos gramados após mais de 20 dias. A última partida do goleiro havia sido em 4 de maio, na vitória sobre a LDU, no Equador. Com uma fibrose na coxa, ele desfalcou o Flamengo nos últimos quatro jogos. Na coletiva, ele celebrou a volta e comentou sobre as chances dadas a Gabriel Batista.

- É sempre bom poder voltar a jogar. Fora do campo, a gente treina todos os dias para fazer as coisas bem e ajudar o clube. Fico satisfeito em poder voltar. Sobre o Gabriel (Batista), acho que o Flamengo tem uma garotada muito interessante na base, é importante saber onde eles estão jogando. A gente ajudar da melhor maneira para que eles rendam o máximo quando tiverem oportunidade.

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O Flamengo conhecerá o adversário nas oitavas de final da Libertadores na próxima terça-feira, data do sorteio na sede da Conmebol. Antes, no domingo, o Rubro-Negro estreia no Brasileirão 2021 diante do Palmeiras, no Maracanã.

Confira outras respostas de Diego Alves:

Mérito de não ter sofrido gols
Para não sofrer gol, você tem que saber defender. A gente tenta sempre pressionar os adversários na frente, encontramos um rival que vinha bem de trás, tentamos diminuir os espaços. Vélez é um time que conseguiu da pressão e às vezes criava algum tipo de dificuldade. Vamos encontrar times assim. Você não consegue pressionar 90 minutos na frente. Antigamente se cobrava não tomar gol. Hoje não tomamos, é um passo a mais para corrigirmos os erros. Ganhar queremos ganhar sempre, mas acho que hoje tem que dar ênfase em não tomar gol contra um grande time como o Vélez.

Poucas chances de gol
Tentamos no primeiro tempo encontrar os espaços na defesa do Vélez, no segundo tempo colocamos o Gabigol caindo mais na lateral para ganhar profundidade. É verdade que eles defenderam bem. Talvez não tenhamos tido muito o fino no domínio de bola, o passe para ligar com os jogadores no ataque. Mesmo assim tivemos chances. Dentro do jogo, tivemos muito mais chances que eles. Uma de cabeça com o Gustavo (Henrique), uma com o Vitinho. Chances claras. O empate assegurou nosso primeiro lugar no grupo, agora é esperar quem teremos pela frente.

Trabalho para diminuir número de lesões?
Pessoal tem que entender que não tive lesões. Essa última foi uma fibrose, joguei praticamente nove jogos em um mês. A gente tem que ter cuidado, às vezes fica fora para ganhar um reforço muscular. Mas é difícil porque nosso calendário é tão cheio de jogos, as pessoas às vezes acham que somos máquinas. Quero sempre estar em campo e ajudar, mas para fazer isso tenho que estar bem fisicamente.

Às vezes a gente precisa de um período um pouco maior para recuperar a musculatura. Fico muito feliz de poder voltar, espero poder participar muito mais durante o ano. O calendário é muito justo, não tem descanso, semana livre. Isso dificulta bastante a recuperação dos jogadores. Não só no meu caso, mas de todos no Brasil. Temos uns mil jogadores passando por lesões, clubes tentando. É a nova realidade que a gente tem que enfrentar.

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