Uma das principais contratações do Flamengo para a temporada, Diego Alves vai enfrentar o Coritiba, amanhã, em um estádio que pode trazer boas recordações ao goleiro. Foi no Couto Pereira que o atual camisa 1 rubro-negro fez um dos jogos mais importante na passagem dele pelo Atlético-MG. Em novembro de 2006, após uma vitória por 3 a 2 sobre o Coxa, de virada, o Galo garantiu o retorno à Série A do Brasileiro, colocando um ponto final à angústia mineira. Desta vez, Diego Alves busca ajudar a equipe de Rueda a vencer, encostar no G4 e aliviar o período de contestações pela qual o time atravessa.
Nas últimas cinco partidas, o Flamengo conquistou apenas uma vitória – sobre o Cruzeiro –, tendo mais um empate e três derrotas. A vitória sobre o Coxa se torna essencial para que o time continue mantendo vivo o objetivo de chegar diretamente à fase de grupos da Libertadores do ano que vem, uma vez que a derrota para o Palmeiras, na última rodada, deixou a equipe a seis pontos do G4.
– Perdemos oportunidades que seriam importantes. Vamos fazer de tudo para entrar no G4. Por mais que pareça bem difícil, mas não impossível. Temos de assumir essa responsabilidade porque o ano não foi da maneira que imaginávamos. Vamos tentar terminar de uma maneira correta para termos a vaga – disse.
Apesar de ser um time grande na Segundona, o Atlético-MG, à época, também não teve uma vida fácil. Resultados adversos chegaram a deixar o time em 14. Porém, o ano terminou com o Galo levantando o título e fazendo a festa no Mineirão.
– Quando estava numa situação difícil, conseguimos colocar o Atlético na zona de classificação e o titulo veio consagrar o trabalho. Aprendi muito nesse ano – lembrou, em especial dos anos da Série B feito pelo “Globoesporte.com”.
Zaga sem culpa
Questionado sobre as recentes falhas defensivas, Diego Alves fez questão de isentar a zaga de culpa pelos últimos resultados. O goleiro ressaltou que todos os membros do elenco entram com o objetivo de conquistar os três pontos.
– Depende do ponto de vista. Quando perde a referência fica ali. Nenhum jogador entra querendo perder. A responsabilidade é de todo o grupo. Depende muito dos pontos de vista – apontou o camisa 1, lembrando que, contra o Cruzeiro, o time não levou nem sequer um gol:
– É uma pena receber tantos gols, e também contra o Cruzeiro a gente conseguiu não tomar nenhum gol.