Pela quarta partida consecutiva, o Flamengo entrou em campo com a mesma escalação. Com o entrosamento, as semanas para treinar e a confiança pela sequência de bons resultados, a expectativa era de crescimento. O time da Gávea, no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, mostrou evolução, mas parou em Weverton e nas finalizações erradas. A vitória, para Dorival, não veio por pouco.
- Criamos boas oportunidades, buscamos muito, talvez o último toque não tenha sido bom. Proporcionamos apenas um contra-ataque para eles. O Flamengo foi para cima e buscou o gol o tempo todo. Não foi uma tarde feliz apenas nesse último toque, mas poderíamos ter tido uma sorte melhor - disse.
A estratégia do Flamengo mostrou-se acertada. Com a manutenção de Arão entre os 11 iniciais, Paquetá fez boa dobradinha com Vitinho pela esquerda, forçando o jogo em cima do zagueiro Luan, improvisado como lateral-direito.
Quando o Palmeiras ajustou a marcação, com Felipe Melo e Thiago Santos “socorrendo” o comoanheiro, a produção ofensiva do time do Flamengo caiu.
Assim, na etapa final, Dorival optou pelas entradas de Diego, Geuvânio e Marlos - saíram Willian Arão, Uribe e Vitinho, lesionado, respectivamente.
Com isso, Paquetá passou a ocupar a função de “camisa 9”, com os meio-campistas tendo liberdade perto da área. Dorival explicou as alternativas.
- Uribe se desgastou e queríamos que o Paquetá viesse fazer as triangulações, abrisse espaços e que chegasse mais. Ele não seria atacante de origem, mas com o potencial que apresenta abriria esses espaços. Ganhamos em muitos aspectos com ele nesse posicionamento, o Everton Ribeiro e o Diego estavam bem também. Mas o futebol às vezes cobra um preço muito alto por não conseguirmos concretizar oportunidades. Não perdemos as esperanças.