Dos pênaltis as vaias: o começo ‘tímido’ de Dourado no Flamengo
Criticado pela torcida rubro-negra no empate no último Fla-Flu, centroavante ainda busca melhor forma neste início de Flamengo. Foram quatro gols (três de pênalti) em nove jogos
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Contratado como artilheiro e solução para o ataque rubro-negro, Henrique Dourado ainda busca melhor adaptação ao Flamengo. Depois de uma longa novela, chegando do rival Fluminense, o centroavante - que custou R$ 12 milhões aos cofres do clube - ainda não demonstrou a veia artilheira que o caracterizou nas Laranjeiras. Em nove jogos pelo Flamengo, o Ceifador marcou quatro gols, sendo três deles de pênalti. E a torcida não tem deixado barato.
No Fla-Flu da última quinta-feira, Dourado saiu de campo vaiado, tanto por tricolores quanto por rubro-negros. Em três finalizações no decorrer primeiro tempo, quase marcou seu gol, parando no goleiro Júlio César. Na etapa final, pouco apareceu. E quando foi substituído por Vizeu, as vaias apareceram.
Desde que chegou ao Flamengo, Dourado precisa de uma média próxima de seis finalizações para poder balançar as redes, com 44% de pontaria nos seus arremates. Na comparação com o Brasileirão de 2017 - quando foi o artilheiro - o Ceifador costumava marcar precisando de apenas três finalização ao gol, com mais de 60% de pontaria nos arremates. Os números são do Footstats.
Com bola rolando, o atacante rubro-negro marcou apenas uma vez no ano: na sua estreia, pela semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo. Mais que isso, com a volta aos treinos de Guerrero e a dupla da base - Vizeu e Lincoln - fazendo sombra no banco de reservas, o Ceifador segue pressionado para justificar o alto investimento em gols. O próximo desafio do Flamengo será na semifinal do Campeonato Carioca, ainda sem um adversário definido.
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