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Eleição Flamengo: confira opiniões de Maurício Gomes de Mattos

Eleição será no dia 9 de dezembro, na Gávea, sede social do clube

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imagem cameraMaurício Gomes de Mattos durante evento de candidatura (Foto: Marcio Dolzan/Lance!)
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Lucas Bayer
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/12/2024
08:30
Atualizado em 04/12/2024
19:16

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Sócios do Flamengo definirão no dia 9, segunda-feira, o novo presidente do clube para o próximo triênio. Três nomes concorrem ao pleito: Luiz Eduardo Baptista, Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee. Na véspera da votação, o Lance! separou o que pensa cada candidato sobre temas rubro-negro. Nessa nota, confira opiniões de Maurício Gomes de Mattos, da chapa "Mengão Maior".

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Quem é Maurício Gomes de Mattos

Advogado, Maurício Gomes de Mattos está ligado à política do Flamengo há 22 anos. Ele tem passagens como vice-presidente de Márcio Braga e vice-presidente Geral durante o mandato de Bandeira de Mello. Aliás, ambos os ex-mandatários já demonstraram apoio ao candidato.

Sua última passagem pelo clube carioca foi na cadeira da vice-presidente

de embaixadas e consulados na gestão de Rodolfo Landim.

Confira as respostas de Maurício Gomes de Mattos

O Flamengo precisa virar SAF?

MGM: Negativo, não considero. O Flamengo não pode vender a sua alma. O Flamengo não está à venda. O Flamengo é da Nação.

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Maurício Gomes de Mattos, candidato à presidência do Flamengo (Foto: Reprodução/Lance!)

É a favor da construção do estádio?

MGM: Nós estamos com um grupo de estudo que tem, dia a dia, acompanhado todos os passos dessa natureza. Não podemos endividar o Flamengo, afetar o potencial de crescimento do clube e do futebol. Temos um grupo nosso de trabalho que desenvolve dia a dia para exatamente nos dar preparo para que, no primeiro dia da gestão, já possamos tratar do assunto.

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As informações (que o clube passa) são precárias. Eu acabei de entrar pedindo mais informações ao Conselho Diretor, e não obtivemos resposta. No nosso grupo de estudo nós estamos buscando a realidade financeira para que o Flamengo não entre em uma espiral ruim.

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Planos para o Maracanã?

MGM: Não dá para sair de uma licitação que nós ganhamos do Maracanã e de um compromisso que nós temos, que é administrar o Maracanã por 20 anos. Isso não tem condição. Tem que ter engenharia para que tenhamos dois estádios funcionando e com capacidade de lucratividade. E é assim que nós vamos nos tratar. Mas, volto a dizer, a direção do Flamengo não abre informação absoluta para que a gente possa adiantar e estar com o projeto mais adiantado.

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Torcida Flamengo Maracanã estádio
Torcida do Flamengo durante jogo no Maracanã (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

Mas eu quero mais. Eu quero fazer também, na Gávea, um estádio para 4 ou 5 mil pessoas, para abraçar o futebol feminino e o futebol de base do Flamengo. Eu quero revitalizar a Gávea, quero acabar com os puxadinhos e fazer a Gávea que o sócio merece.

Como pretende ocupar as vice-presidências?

MGM: No nosso governo não vai ter 18 ou 19 vice-presidentes, como tem hoje. Metodologia e cobrança. Nós vamos ter o Conselho Gestor do Flamengo, que são os profissionais, uma total carta branca para agir profissionalmente em todos os critérios e quesitos necessários para o bom desempenho de todos os esportes do Flamengo. O amador não vai ficar intervindo, como eu vejo hoje. O amador não vai entrar em onda de jogador, como eu vejo hoje. O amador é para colocar a filosofia, a metodologia e fazer as cobranças.

E qual vai ser o critério? Currículo. Eu quero exatamente pessoas que estejam com condição de não ter tempo, porque não vai ter a influência do amador no dia a dia em nenhum quesito do Flamengo, em nenhuma pasta do Flamengo. O Marketing vai ser gerido pelo profissional. Agora, com o olho de lupa, tanto dos vice-presidentes que são estatutários, que eu necessito formar um grupo, e esse grupo vai ter que ser de elite. 

Assim como eu sigo há mais de 20 anos, cada um de nós tem a compreensão do que é o Flamengo, do que é o tamanho do Flamengo. Eu vou escolher com o critério de avaliação de currículo, como também os profissionais do Flamengo, que vão ter esse critério de avaliação de currículo. O meu CEO vai ser headhunter (que vai escolher), eu não vou indicar. Eu quero ir ao mercado, ser apreciado aquele que tem a melhor condição de ser o gestor profissional do Flamengo.

Marcos Braz
Marcos Braz está de saída do cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Sobre Gabigol?

MGM: Para falar de Gabigol eu digo o seguinte: tem que ser o profissional. Mas para mim tem algo mais que isso: o Flamengo precisa de ídolo, o Flamengo precisa do marketing. Já vi acontecer da pessoa ser contratada e não precisar nem jogar. Filosofia de equacionamento, caso de dívida, Pet por exemplo. Ele chegou lá e mostrou para que veio e o ídolo que é para a Nação. É preciso ter um equilíbrio disso. O Gabriel é mais que só um jogador, é um ídolo. Tem que ser tratado com profissionalismo, tem que se ver o orçamento, técnica e isso quem verá é o diretor técnico de futebol do Flamengo

Estratégia para o Mundial de Clubes?

MGM: Primeiro, é o seguinte: planejamento. Eu quero entender, porque até agora… No último Mundial nosso não tinha planejamento. Demitiram um técnico na véspera do campeonato. Eu já estou estudando para criar uma condição para a gente entrar no campeonato mundial (com chances de ganhar), que é o campeonato do nosso sonho. Temos um e queremos ter vários. A briga é para isso. De uma forma planejada, de uma forma estruturada. E vamos tentar fazer o máximo e o melhor, porque esse campeonato para nós vale muito.

Mas a falta de informação, a falta de estrutura nos deixa realmente temerários. Inclusive o futebol do Flamengo hoje é gerido por um amador. Na nossa gestão o profissional vai ser valorizado. O vice-presidente, e os vice-presidentes amadores, são para metodologia e cobrança. Não para entrar em vestiário, não para estar em ônibus do jogador, não para estar em convívio social com jogadores. Não, é profissionalismo.

Qual deve ser o papel da base do Flamengo?

MGM: Base, para mim, é essencial. A base é um centro de custo necessário que eu quero implementar cada vez mais. Quero fazer pontos de captação pelo Brasil e pelo mundo. Quero verticalizar também, colocando jovens jogadores nossos em vários times. Vamos ter convênios, para não perder jogadores de relevância ou de futuro. Quero também trazer uma ferramenta que é a neurociência do esporte.

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Lucas Paquetá e Vini Jr comemorando gol pelo Flamengo (Foto: Divulgação/Flamengo)

A neurociência, talvez aqui na América do Sul, só o River Plate que eu tenho conhecimento, que trabalha, mas eu quero complementar, quero botar psicólogo, psiquiatra, coach, assistente social. Nós temos que tratar da formação técnica, mas também da formação mental. Para isso, o Flamengo tem que estar com todas as ferramentas possíveis para o melhor handicap do atleta, dentro e fora de campo.

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