Em busca da reação, Flamengo tenta superar erros individuais e confia em manter a escrita contra o Goiás

Após a derrota para o Athletico-PR, o Flamengo teve pouco tempo para treinar, mas necessita iniciar a reação para que a pressão não aumente no Ninho do Urubu. Mesmo com a chegada de Sampaoli, o time ainda não encontrou o equilíbrio para progredir e alcançou a marca de três derrotas consecutivas no Brasileirão. Com isso, terá que corrigir uma série de erros individuais que tem tomado conta das partidas e feito o Rubro-Negro deixar pontos importantes para trás. 

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Por outro lado, dois fatores positivos podem ser importantes para que os comandados do técnico argentino derrotem o Esmeraldino, nesta quarta, às 20h, no Maracanã. O 'fator casa', mesmo com torcida insatisfeita com o atual momento, e a escrita de não perder para a equipe goiana desde 10 de setembro de 2014 (oito jogos). É um momento chave para reagir, visto que o adversário sofreu uma goleada por 5 a 0 para o Palmeiras, na Serrinha, e tem um dos piores ataques da competição (três gols, no total). 

Na época, o Goiás era comandado por Ricardo Drubscky, enquanto Vanderlei Luxemburgo estava à beira do campo pelo Rubro-Negro. Apesar da equipe verde ter o mando de campo, o jogo foi disputado na Arena Pantanal, em Cuiabá, pelo segundo turno daquela edição do Brasileirão. Coube a Samuel estufar a rede e dar a vitória ao Esmeraldino, que ficou com a 12ª posição, com 48 pontos. O Rubro-Negro, por sua vez, terminou no meio da tabela, em décimo, com 52.

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Para o duelo desta quarta, o treinador do Flamengo deve contar com o retorno de Pedro, que desfalcou a equipe no domingo, em Curitiba. David Luiz e Bruno Henrique também devem estar entre as opções, caso Sampaoli queira utilizá-los em algum momento do jogo. Gabigol, suspenso, e Gerson, lesionado, são desfalques importantes, enquanto Santos é dúvida depois do choque com Viitor Roque no domingo. 

Erros em profusão e revolta da torcida

Desde o início da temporada, o Flamengo tem apresentado erros individuais em sequência, que tem incomodado tanto o comandante, quanto a torcida. O jogador que mais tem sofrido para se adaptar ao estilo de Sampaoli é o goleiro Santos. O treinador gosta que seus arqueiros saem jogando com os pés e avancem como verdadeiros líberos nas jogadas ofensivas. No entanto, o atleta ainda não demonstrou confiança para atuar dessa maneira e tem falhado com frequência.

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No último domingo, Santos não teve um bom desempenho e deixou a desejar na saída de bola e nas tomadas de decisão. No gol de empate do Furacão, seu ex-clube, o goleiro estava mal posicionado e acabou sendo enganado por Vitor Roque. O atacante tentou o domínio depois do cruzamento de Fernandinho, mas acabou empurrando a bola em direção à meta, que estava livre com o arqueiro do Flamengo no meio do caminho.

Duas rodadas antes, no Beira-Rio, o goleiro voltou a se posicionar mal, de forma adiantada, e sofreu um gol por cobertura de Maurício no último minuto, que sacramentou a virada do Internacional. A equipe até teve uma boa atuação mesmo fora de casa, mas voltou a ter falhas, também coletivas, que comprometeram os rumos da partida e deixaram três pontos pelo caminho. 

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Ao longo de 2023, o Flamengo já sofreu 37 gols, dez deles sob o comando de Jorge Sampaoli, que fazem com que a equipe esteja na zona de rebaixamento, após quatro rodadas disputadas. Contudo, os vacilos individuais aconteceram até nas vitórias, como na goleada de 8 a 2 sobre o Maringá, em que Fabrício Bruno marcou um tento contra ao não conseguir afastar o perigo e ver a bola tocar em seu corpo. 

No jogo de ida, o frágil Maringá venceu um desordenado Flamengo que passava pela transição após a saída de Vítor Pereira. Matheus Bianqui aproveitou um cruzamento e cabeceou livre, de frente para Santos que só observou a bola balançar a sua rede. O goleiro não teve o que fazer, pois o erro foi de David Luiz, que não acompanhou para marcar o adversário de forma efetiva e jogou a bola contra o próprio patrimônio.

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Antes de medir forças com o Fluminense pela Copa do Brasil, os duelos contra o Goiás, nesta quarta, e o Bahia (na Arena Fonte Nova), no sábado, serão essenciais para resgatar a confiança do grupo na temporada. Afinal, mais uma derrota para o rival pode esquentar ainda mais os ânimos na relação da direção com a torcida. Um desgaste que gerou o protesto do último domingo, com cobranças por reforços, vitórias e evidenciou falhas no planejamento desde a saída de Dorival Júnior.