Entenda gravidade e o tempo de recuperação da lesão de Cebolinha, do Flamengo
Jogador sofreu uma ruptura do seu tendão de aquiles na partida contra o Palmeiras
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Everton Cebolinha sofreu grave lesão no último domingo (11), durante a partida entre Flamengo e Palmeiras, pela 22ª rodada do Brasileirão. O atleta teve ruptura em seu tendão de aquiles do pé esquerdo, condição que geralmente exige de seis a oito meses de recuperação. Com isso, o ponta-esquerda terá que passar por cirurgia e não deve mais jogar nesta temporada, retornando apenas em 2025.
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O jogador vinha de uma lesão no músculo posterior da coxa, que o fez ficar fora da partida contra o São Paulo, pelo Brasileirão, tendo retornado justamente no último final de semana para enfrentar o Alviverde. Diferente dessa última contusão, que tirou Cebolinha de campo por aproximadamente uma semana, a atual terá consequências mais longevas. É isso que explica a fisioterapeuta esportiva associada à SONAFE Brasil, Marcela Medeiros.
- O processo de recuperação envolve inicialmente o reparo cirúrgico do tendão rompido, seguido de um longo período de reabilitação. A recuperação geralmente envolve imobilização do pé em uma posição específica para permitir a cicatrização do tendão, seguida de fisioterapia esportiva intensa para recuperar a força muscular e a mobilidade do tornozelo. O tempo médio para retorno aos gramados varia, mas geralmente fica entre seis a dez meses, dependendo da gravidade da lesão e da resposta do atleta à reabilitação - explica Marcela sobre a lesão de Cebolinha.
Após o tempo de recuperação de uma lesão como essa, o atleta ainda pode experimentar consequências no seu retorno ao esporte. Segundo a fisioterapeuta, a perda de força e flexibilidade da área afetada, neste caso no tendão do pé esquerdo, situação que pode afetar diretamente o seu desempenho inicial em sua volta ao campo.
- Após a recuperação, o jogador pode experimentar uma redução na força e na flexibilidade do tendão de Aquiles, o que pode impactar sua performance, especialmente na capacidade de explosão e aceleração. Há também o risco de ruptura ou desenvolvimento de tendinopatia crônica se a reabilitação não for adequada. No entanto, com tratamento e fisioterapia adequados, muitos atletas conseguem retornar ao seu nível anterior de performance - conclui a especialista.
Para a Dra. Flávia Magalhães, médica do esporte que trabalha com futebol há mais de 20 anos, a reabilitação deve ser trabalhada em etapas, respeitando o tempo de evolução do atleta..
- A reabilitação deve ser a mais precoce possível e intensiva, incluindo toda a cadeira multidisciplinar. É necessário realizar exercícios de fortalecimento, alongamento e técnicas de reeducação motora. É importante seguir um plano de reabilitação personalizado e gradual. O risco de recorrência é maior, por isso, deve ser dada atenção a todas as etapas do processo. Também é primordial que se faça uma boa avaliação funcional antes do retorno aos treinos e jogos - afirma Flávia.
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