Entre os maiores do Flamengo na Libertadores, Everton Ribeiro fala ao L! e celebra feito: ‘Isso é surreal’
Campeão da América em 2019 como um dos capitães do Flamengo, o meia Everton Ribeiro se isolará nesta quarta como o terceiro atleta com mais jogos com o Manto na Libertadores
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Everton Ribeiro é um dos rostos da geração que se provou como uma das mais vitoriosas do Flamengo. Entre os atletas mais longevos do elenco, o meia desde 2017 vem escrevendo sua história no clube e, nesta quarta, viverá mais um capítulo especial: deixará Adílio para trás e se tornará o terceiro nome com mais jogos vestindo o Manto na Copa Libertadores. O confronto será contra o Olímpia, em Assunção, no Paraguai, com transmissão em Tempo Real do L!.
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Em entrevista ao LANCE!, o camisa 7 exaltou mais essa marca expressiva pelo Flamengo, relembrando o que projetava alcançar ao ser contratado pelo clube.
- Eu imaginava ter uma passagem vitoriosa. Vim nesse ímpeto de ganhar, mas tudo que a gente ganhou, além das marcas que venho batendo, isso é surreal. Fico muito feliz vendo meu nome do lado ali de Adílio, do Júnior... Ser o terceiro jogador com mais jogos na Libertadores, num clube como o Flamengo, é sensacional. Fico feliz demais. Espero seguir atingindo mais metas dessas e títulos, claro - afirmou o "Miteiro", como é chamado pela torcida rubro-negra.
Everton Ribeiro conversou com o LANCE! em momento que voltou a atuar mais perto da área. Já sob o comando de Renato Gaúcho que o camisa 7 marcou seu primeiro gol na temporada de 2021, o que já era motivo de cobrança por parte dele mesmo. Se o meia viveu altos e baixos nos últimos meses junto à equipe, a presença na Copa América e a possibilidade de disputar a Copa do Mundo pelo Brasil foram e são razões para Everton seguir dando o máximo pelo Flamengo.
- Eu levo essa situação com tranquilidade (conciliar expectativa pelo Mundial e trabalho do dia a dia no Ninho do Urubu), pois eu sei que o mais importante é eu estar focado aqui no Flamengo. O meu pensamento é totalmente aqui, para poder fazer o meu melhor e ser convocado. Tudo passa pelo que eu fizer no dia a dia. Eu procuro estar sempre me cuidando e fazendo o meu melhor nos treinamentos, principalmente nos jogos, para ajudar o Flamengo - afirmou.
+ Confira a chave e os possíveis adversários do Flamengo na Libertadores!
Às 19h15, no Estádio Manuel Ferreira, em Assunção, Everton Ribeiro será titular e chegará aos 34 jogos pelo Flamengo na Libertadores. A partir disso, o meia passa a "mirar" em Léo Moura, com 36 atuações. Mais distante está Júnior, recordista isolado com com 48 partidas na Copa vestindo o Manto Sagrado.
Entre os atuais jogadores do Flamengo, Everton Ribeiro também é o que soma mais assistências pelo clube. São 40 passes para gols - fato que a torcida quer ver se repetir neste confronto pelas quartas de final da Copa. A volta será no dia 18, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, com a presença de torcedores.
EVERTON RIBEIRO - MEIA DO FLAMENGO
Você quebrou o jejum e conseguiu fazer o seu primeiro gol pelo Flamengo na temporada há duas rodadas. Já vinha recebendo uma pilha do elenco?
- No elenco não tinha muito, não, mas eu pessoalmente estava me cobrando muito. Eu gosto de estar fazendo gol, de estar ajudando assim. É o melhor momento. E esse ano demorou a sair, saiu primeiro na Seleção do que aqui, mas foi no momento certo, com um belo gol. Espero poder ajudar cada vez mais com gols, assistências e dribles.
Nesse gol contra o Corinthians, você nem titubeou. O bom gramado da Neo Química Arena fez a diferença para arriscar aquele chute?
- Já no aquecimento, eu tinha dado dois chutes parecidos com aquele. Cheguei até a brincar com o Gabriel Batista: "Esse é meu chute". Mas realmente o campo ajuda muito, é rápido e não tem muita irregularidade, então é mais fácil ter precisão. Na hora que o Arão roubou, só dominei um pouquinho e já arrisquei, podendo fazer aquele belo gol.
O Flamengo, hoje, está forte nas três frentes (Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores). Como você vê a projeção de títulos para 2021?
- A gente sabe que é muito difícil manter forte nas três competições, mas o nosso elenco é muito focado no que precisa, e forte. Estamos vivendo um grande momento, e eu vejo bastante espaço para crescimento ainda. Estamos confiantes em chegar para brigar nas três frentes, com os pés no chão, lógico. É preciso fazer tudo correto para levantar as taças no fim do ano.
Qual é a sua opinião sobre a volta da torcida nos estádios? Acredita que já seja o momento?
- A torcida é o ar do futebol. Faz muita diferença ter a torcida. Espero que, conforme esteja melhorando a pandemia, quanto mais a gente se vacinar, acredito que teremos torcida mais rapidamente nos estádios. Que possamos a ter logo do nosso lado esse ano.
A gente viu recentemente o desabafo do Michael a respeito das condições psicológicas. Você acredita ser necessária a presença de um profissional da área no dia a dia do clube?
- Sabemos que a parte mental tem que ser muito forte, principalmente em esportes de alto rendimento. Isso é mais com a diretoria, sobre ver se é necessário ou não, mas eu tenho a minha psicóloga por fora, pois acredito que sempre é bom estar cuidando da cabeça, tanto quanto do corpo, para mandar bem dentro das quatro linhas.
O título não veio, mas você esteve no grupo que recentemente disputou a Copa América. Como foi essa experiência para você?
- Usar a camisa da Seleção é uma honra, né. Desde pequeno, vejo grandes jogadores, referências para mim, usando a Amarelinha, e poder chegar e disputar mais uma competição é uma honra. Aprendi muito, como sempre que vou lá. Tem grandes jogadores, então acabamos aprendendo com a mentalidade, o próprio campo. Foi um aprendizado muito grande nesse período de Seleção.
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