Estádio do Flamengo: como reeleição de Eduardo Paes impacta o projeto
Prefeito do Rio tem atuado para que arena rubro-negra saia do papel
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A reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD) no pleito de domingo (6) é uma boa notícia para o andamento do projeto do estádio do Flamengo na região do gasômetro, na zona norte do Rio. Mais do que a recondução de Paes, a nova composição da Câmara Municipal traz certa segurança de que a futura arena rubro-negra não deverá ter maiores empecilhos para sair do papel.
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Torcedor do Vasco, Eduardo Paes vem tendo atuação fundamental na condução do processo. Primeiro, o prefeito desapropriou o terreno que pertencia a um fundo de investimentos administrado pela Caixa. Desde então, tem participado ativamente de reuniões com o Flamengo, com o banco estatal e com o governo federal a fim de aparar arestas e resolver (grandes) divergências financeiras.
O prefeito também já se manifestou publicamente garantindo que a transferência de instalações da Naturgy que ficam no gasômetro será bancada com recursos públicos, e não dos cofres do Flamengo.
E a Câmara Municipal deverá ser uma forte aliada nesse contexto. Isso porque a base de apoio de Eduardo Paes a partir de janeiro será de no mínimo 28 vereadores — dois a mais do necessário para garantir maioria simples em todas as votações, considerando que a Casa é composta por 51 parlamentares.
Além de todas as questões ainda pendentes sobre a desapropriação e custos associados ao terreno, os vereadores deverão apreciar nos próximos anos outros temas diretamente relacionados ao futuro estádio do Flamengo e que serão encaminhados pela Prefeitura do Rio. Um deles é o plano diretor para a região do gasômetro, que deverá considerar um estádio para cerca de 70 mil pessoas e um plano de mobilidade urbana que absorva um fluxo maior de pessoas.
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