Filipe Luís avalia adaptação de Paulo Sousa ao Flamengo, e vice-versa, e crava sobre Carioca: ‘Nosso time é superior’
Camisa 16 foi o entrevistado do "Resenha com o Craque", da FlaTV, nesta quarta-feira
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Autor de um dos gols da vitória sobre o Vasco, por 2 a 1, e liderando estatísticas do Flamengo em 2022, o lateral-esquerdo Filipe Luís foi entrevistado pela FlaTV, nesta quarta-feira, e fez uma avaliação do trabalho de Paulo Sousa à frente do time. O camisa 16 destacou que é necessário tempo para o elenco adaptar-se às ideias do técnico, o qual também precisou "entender" o clube, e, sem meias palavras, ressaltou a superioridade do Flamengo diante dos rivais no Carioca.
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- Todos sabem que no Flamengo não temos tempo. Precisamos ganhar. O bom futebol é construído em cima do resultado positivo. A exigência é máxima, é algo que aprendi no momento que cheguei aqui. Foi o que mais senti, essa pressão externa, dos torcedores, pela vitória. Isso é algo bom para gente, pois nos deixa sempre em alerta máximo - comentou Filipe, antes de completar sobre o técnico português:
- Quando se vem de fora, como foi o meu caso, e entra no Flamengo pela primeira vez, não se sabe muito bem onde está. A grandeza e a dimensão desse clube. Aqui, tudo se magnifica de uma forma muito maior do que achamos. A intensidade é muito grande. O Paulo teve que se adaptar a essa condição, com certeza, mas acredito que o time está indo pelo caminho certo. Não é fácil. Vão ter jogos bons, outros nem tão bons e jogos ruins. O importante é sempre buscar o objetivo que é vencer - completou o lateral.
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Em nove jogos até agora - sendo oito pelo Estadual e um pela Supercopa do Brasil -, Paulo Sousa tem realizado seguidos testes na equipe do Flamengo, que passou a atuar com uma linha de três desde a chegada do técnico. Filipe Luís falou também sobre a mudança de esquema e projetou a fase decisiva no Estadual, quando o time, com a segunda posição da Taça Guanabara, enfrentará o Vasco ou o Botafogo, que definem a classificação neste final de semana.
- Sempre queremos nos classificar em primeiro e ter a vantagem. Eu acredito e penso que não há nenhum problema em falar isso: acho que nosso time é superior, por mais que não tenhamos feito a melhor campanha da Taça Guanabara. Temos time para isso. Na semifinal, será um jogo complicado, aguerrido, parado por muitas faltas, é o tipo de jogo que só temos que pensar em botar a bola em jogo. Quanto mais tempo da bola rolando, melhor para gente e pior para eles. Temos que pensar em fazer nossos gols e sermos superiores.
Confira outras respostas de Filipe Luís à FlaTV:
Estágio do trabalho de Paulo Sousa
Sempre que há uma mudança de sistema de jogo, ideia, forma de jogar, pensamento e conceitos táticos, é sempre difícil. Uma mudança requer tempo. Muitos nunca haviam jogado em um sistema de três zagueiros, dentro das variantes que temos dentro do jogo. Só o tempo vai dar o conhecimento. O sistema tem prós e contras.
Adaptação ao esquema com a linha de três na defesa
Hoje, nas condições que estou e na idade que tenho, é uma posição que domino, me sinto muito confortável em campo. Talvez seja a que eu tenha as coisas mais claras, pois é controlar a parte defensiva. Mas, como nosso time tem quase sempre a bola, eu participo muito do jogo ofensivo também.
Auxílio de Everton Ribeiro pela esquerda
Bruno Henrique, Arrascaeta, Vitinho, Michael... Muitos jogadores jogaram pelo lado esquerdo do Flamengo, mas agora é o Everton. Eu falo para ele: por mais que não seja a posição favorita dele, mas ele me faz ser melhor. Porque quando você toca a bola e o jogador não perde, eu fico bem na fita. Me sinto muito confortável com todos esses jogadores. O Arrascaeta não é novidade, tem uma qualidade absurda e está fazendo a diferença faz tempo. É um prazer jogar do lado deles todos.
Importância do gol no clássico com o Vasco
Para uma pessoa que, quando pequeno, sonhava em ser jogador do Flamengo, para o menino que sempre foi flamenguista, que seguia o Athirson e o via fazendo gols em clássicos, fazer um gol em clássico pelo Flamengo é muito emocionante. Foram dias de euforia. Por mais que os dois times já estivessem classificados, internamente foi muito importante para mim. O jogador que vem pensando em ajudar o Flamengo, e não a si mesmo, tem tudo para dar certo. Colocar o escudo do Flamengo acima de qualquer coisa, as coisas acontecem naturalmente. E quando sai a escalação e as pessoas veem meu nome, devem pensar: "esse cara está feliz lá, jogando no clube que está representando". É assim que me sinto. Foi muito emocionante para mim.
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