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Finais da Copa do Brasil não terão impedimento semiautomático

CBF informa que não há tempo hábil para implantar o sistema

Impedimento semiautomático - Qatar x Equador
Sistema foi utilizado na Copa do Mundo do Catar. (Foto: Divulgação/Fifa)

Escrito por Rafael Lopes, supervisionado por

Desejo de Atlético-MG e Flamengo, o impedimento semiautomático não será utilizado na final da Copa do Brasil. Motivo: segundo a CBF, não há mais tempo hábil para a instalação do sistema. As finais da competição estão marcadas para o próximo dia 3, no Maracanã, e 10 de novembro, na Arena MRV.

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O uso da tecnologia foi solicitado inicialmente pelo presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, que chegou a encaminhar ofício à CBF formalizando a intenção. O Flamengo não fez um pedido oficial, mas apoiou a intenção. Nesta quinta-feira (24), o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, disse à reportagem do Lance! que o clube estaria inclusive disposto a ajudar nos custos caso isso fosse necessário.

Mas mesmo com o desejo dos clubes e a abertura da própria CBF, a tecnologia está descartada para as finais deste ano. A confederação entrou em contato com a empresa responsável pela implantação do sistema nas principais ligas europeias e soube que seriam necessários pelo menos 40 dias para importação, instalação e testes do sistema. E o primeiro jogo das finais acontecerá em pouco mais de duas semanas.

Fifa impedimento
Impedimento semiautomático foi usado na Copa do Mundo do Catar. (Foto: Divulgação/FIFA)

Como funciona o impedimento semiautomático

O impedimento semiautomático ganhou notoriedade na Copa do Mundo do Catar, em 2022, e atualmente é utilizado nas principais ligas da Europa, como a Premier League.

O sistema utiliza um conjunto de câmeras — no Mundial de 2022, eram 12 em cada estádio — e um sensor na bola. As imagens captados são enviadas a um computador, que recria as imagens em 3D e é capaz de mostrar com precisão até mesmo medidas de 1 centímetro à frente da linha de impedimento.

Sem intervenção de um árbitro na cabine para traçar as linhas — como é no sistema utilizado no Brasil —, há menos risco de imprecisão e muito mais agilidade. Pelos cálculos da Fifa, na média o tempo de checagem é quase duas vezes menor.

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