Fla acerta detalhes por Maracanã e aguarda Conselho aprovar
Clube assina licitação por quatro com o estádio, mas Deliberativo é soberano para aprovar ou vetar o acordo; Ilha do Urubu deve ter contrato rescindido
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O Flamengo colocou no papel e fechou o acordo com o Consórcio que cuida do Maracanã para transformar o estádio na casa oficial do Rubro-Negro pelos próximos quatro anos. As partes acertaram todas as bases e falta apenas o Conselho Deliberativo do clube, que é soberano neste tipo de decisão, aprovar o acordo. Financeiramente, dentro do clube, o acerto foi considerado vantajoso e pode render mais frutos para o clube do que a Ilha do Urubu.
Toda a papelada será entregue ao Conselho nesta quinta-feira e será avaliado pelas comissões jurídicas, de marketing e financeira. O Maracanã é visto como uma alternativa melhor do que a Ilha, devido o ganho financeiro e esportivo que o Flamengo vai efetuar. Por isso, nos próximos dias o CoDe deve aprovar o uso do Maior do Mundo.
Vale ressaltar que o documento assinado, em tese, não possui validade alguma, já que o Conselho Deliberativo é soberano e só eles, após uma auditoria nas contas com os prós e contras do uso do Maracanã, podem aprovar ou vetar o acordo.
Entre Ilha e Maracanã pesa a capacidade de ambos os lugares. A torcida do Flamengo para comparecer ao antigo lugar, disponha de uma quantia maior, inclusive no preço dos ingressos, devido a menor assistência oferecida pelo estádio. Problema este, que gerou crise com a diretoria e com sócios-torcedores. Já no Maracanã o acesso, audiência e ingressos promocionais são mais acessíveis e o Conselho Deliberativo deve entender que isso é vantajoso para o Rubro-Negro.
Sendo assim, o contrato do Flamengo com a Ilha do Urubu deve ser rescindido e o Maracanã já vai virar o principal palco. No Conselho Deliberativo vai pesar também os valores que devem ser dispostos para rescindir com a Ilha. O contrato foi assinado no ano passado e tem validade até o final de 2019. Foram investidos no local cerca de R$ 20 milhões - aos R$ 12 milhões orçados inicialmente com acréscimos de R$ 7,5 milhões pela obra do canal fluvial que passava pela área do campo.
Além disso, o Flamengo ainda cuida das reformas no estádio Luso-Brasileiro das torres dos refletores que caíram em fevereiro devido as fortes chuvas. Um dos motivos para a procura da licitação para cuidar do Maracanã também foi o prejuízo que o clube vem tendo sem "sua casa". A tendência é que Ilha esteja pronta apenas para agosto ou setembro e até lá, o clube teria que arcar com aluguel de outros lugares. Até no Espírito Santo o Rubro-Negro já atuou sem a Ilha em 2018.
O Flamengo irá estudar junto com a Portuguesa, dona do Luso-Brasileiro, a melhor forma de acertar esta rescisão unilateral, com uma boa compensação para as partes envolvidas. Vale lembrar que Lusa preteriu o Botafogo, na época, para acertar com o Rubro-Negro o acordo de três anos, com uma multa constituída em contrato, em caso de quebra do mesmo.
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