Gerson e o desafio de substituir Cuéllar: ‘Feliz pelo meu desempenho’
Rápida adaptação e versatilidade em campo marcam o início de Gerson no Flamengo
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Ao planejar a temporada de 2019, a direção do Flamengo tinha em Gustavo Cuéllar um dos pilares da equipe. A saída do colombiano, vendido ao Al-Hilal (SAD), dividiu opiniões e deixou aberta uma vaga na equipe. Ao que tudo indica, Gerson não terá problema em herdar o posto. O Coringa, como vem sendo chamado pela Nação por conta da versatilidade em campo, já "pegou" a camisa 8.
- Temos um grande elenco. Cuéllar vai fazer falta. Fico feliz de atuar em uma das funções que gosto de atuar, e estou feliz também pelo meu desempenho - comentou o meio-campista no Ninho do Urubu, na reapresentação do elenco, nesta terça-feira.
Em campo, contudo, Gerson oferece ao time do Flamengo características diferentes em relação a Gustavo Cuéllar. A transferência do colombiano aumenta a responsabilidade defensiva dos demais atletas, especialmente do meio para frente. Contudo, a intensidade sem a bola é algo que o treinador deixou claro que cobraria desde sua chegada - e o time está correspondendo.
O Flamengo, que está entre os quatros time com maior média de posse de bola no Brasileirão - tem 56% atrás de Fluminense, Santos e Grêmio, todos com 57% -, é também o segundo time que mais desarma na competição: 358 roubadas de bola, atrás do Santos, com 361 desarmes. Os números são do site Footstats.
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Os mapas de calor de Willian Arão e Gerson diante do Palmeiras, no Maracanã, no domingo (Via @Footstats).
— Matheus Dantas (@matheusdantasfr) September 3, 2019
Com a venda de Cuéllar, a dupla deve passar a atuar junto com mais frequência sob o comando do técnico Jorge Jesus. pic.twitter.com/vBG82VqCzw
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Comprado junto à Roma, da Itália, por cerca de R$ 49 milhões, Gerson estreou pelo Flamengo no dia 24 de julho. De lá para cá, são 11 partidas do meia - sete pelo Brasileirão e quatro pela Libertadores -, período suficiente para o camisa 8 conquistar a confiança da torcida e estar entre os destaques do time da Gávea.
Na visão do jogador, a rápida adaptação ao clube e aos estilo de jogo de Jorge Jesus passa, principalmente, pelo ambiente de trabalho que encontrou no CT do Ninho do Urubu, além da recepção que teve dos novos companheiros:
- Qualquer pessoa que chega em um ambiente de trabalho e é bem recebido, onde as pessoas dão toda confiança para você trabalhar, acredito que, com isso, você acaba se adaptando mais rápido. Não só no futebol, mas em qualquer lugar. Fica melhor para trabalhar. Desde que cheguei ao Flamengo fui muito bem recebido e estou me sentindo à vontade desde o primeiro dia.
Confira outras respostas de Gerson no Ninho do Urubu, nesta terça:
Qual a expectativa para o duelo com o Avaí, lanterna do Brasileirão?
Mesmo estando na zona de rebaixamento, é uma equipe muito qualificada. Tem seus méritos. Temos que ir com o melhor pensamento possível. Entrar em campo como estamos entrando: sempre com o pensamento de ganhar. Sabemos que será um jogo difícil, mas vamos trabalhar a semana para fazer uma bela partida no sábado.
Diante do ótimo momento do time, como frear a empolgação?
Ainda não ganhamos nada. Estamos na semifinal da Libertadores, o que é muito importante, mas não ganhamos nada ainda. Pés no chão, continuar trabalhando como estamos fazendo que, no final, as coisas darão certo. Até lá, estamos com os pezinhos no chão.
Jorge Jesus e Renato Gaúcho divergem quanto ao time de melhor futebol do Brasil. Como você tem enxergado este "duelo" entre os jogadores?
O Renato é um grande treinador. Respeito aquilo que ele falou, mas sempre trabalhamos com os pés nos chão e vamos conquistando nosso espaço. Será um jogo muito difícil, mas antes temos que pensar no Avaí, nosso próximo jogo. Como aprendi no futebol, o jogo mais importante é sempre aquele que vem primeiro. Temos o Avaí, depois o Santos e quando tiver perto da Libertadores vamos virar a chave e pensaremos no Grêmio.
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