Grupo da morte, moleza, altitude… Veja os possíveis cenários para o Flamengo no sorteio da Libertadores
Rubro-Negro será um dos cabeças de chave no sorteio que ocorrerá nesta sexta-feira
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Na busca pelo tricampeonato, o Flamengo conhecerá nesta sexta-feira seus adversários na fase de grupos da Libertadores. Com a definição do último classificado do Uruguai, na última semana, os potes do sorteio foram definidos e já se conhecem todos os times que poderão enfrentar o Rubro-Negro no torneio continental.
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Na sexta posição no ranking da Conmebol, o Flamengo será um dos cabeças de chave do sorteio, que está marcado para começar às 13h (de Brasília). A única questão em aberto está no pote 4, onde entram os quatro times que avançarão da fase preliminar. Eles serão conhecidos depois do sorteio, já que as partidas de volta acontecem entre os dias 13 e 15 de abril.
CONFIRA A DIVISÃO DOS POTES:
De acordo com o regulamento da Libertadores, clubes de um mesmo país só podem cair no mesmo grupo se uma das equipes vier das fases prévias. Isso significa que apenas Santos ou Grêmio podem cair no mesmo grupo do Flamengo.
GRUPO DA MORTE OU MOLEZA?
Diante da definição dos potes, já é possível imaginar possíveis cenários para o grupo do Flamengo. Uma possibilidade de "grupo da morte", por exemplo, é o Rubro-Negro encarar apenas rivais que já foram campeões do torneio. No Pote 2, há a LDU (EQU); no Pote 3, tem Vélez Sarsfield e Argentino Juniors, ambos da Argentina; enquanto Grêmio, Atlético Nacional (COL), San Lorenzo (ARG) e Santos estão no Pote 4.
Outros possíveis adversários indigestos são o Racing, que eliminou o clube carioca nas oitavas de final da última edição, e o Defensa y Justicia, atual campeão da Sul-Americana. As equipes argentinas estão presentes no Pote 2 e não poderão cair nos grupos encabeçados por River Plate e Boca Juniors.
Por outro lado, há também a chance do Flamengo cair em um grupo mais tranquilo. No Pote 2, a Universidad Católica (CHI) surge como uma opção de viagem mais curta e sem altitude, além do já conhecido Barcelona de Guayaquil (EQU), que perdeu as duas partidas para o Rubro-Negro na Libertadores de 2020.
No Pote 3, Universitario (PER) e Sporting Cristal (PER) aparecem como opções de logísticas mais fáceis e sem o problema da altitude. Por fim, no Pote 4, Unión La Calera (CHI) e Rentistas (URU) são os clubes de menor tradição e que jogam no nível do mar.
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FUGA DA ALTITUDE
Uma '"dor de cabeça" comum para os brasileiros na Libertadores é a questão da altitude. Na última temporada, por exemplo, o Flamengo enfrentou o Independiente Del Valle a 2.850 metros do nível do mar e foi goleado por 5 a 0.
Nesta edição, há diversos clubes que atuam em cidades com altitude elevada, como o Always Ready, da Bolívia, por exemplo. No campeonato local, eles atuam em El Alto, a mais de 4.100 metros acima do nível do mar, mas o estádio ainda não tem liberação da Conmebol. Na Sul-Americana 2020, eles mandaram a partida contra o Millonarios na capital La Paz, a 3.600 metros de altitude.
Veja as equipes que jogam em altitude:
Pote 2: LDU (2.850 metros) e Independiente Santa Fé (2.640 metros);
Pote 3: América de Cali (1.000 metros), Deportivo Táchira (900 metros) e The Strongest (3.600 metros);
Pote 4: Deportivo La Guaira (900 metros), Always Ready (3.600 metros), Independiente Del Valle* (2.850 metros) e Bolívar* (3.600 metros).
* disputam a terceira fase preliminar da Libertadores
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