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Guilherme Kroll abre o jogo sobre busca por reforços e afirma: ‘O Flamengo subiu a régua do basquete brasileiro’

Vice-presidente de esportes olímpicos do Rubro-Negro comenta razões fracassos da temporada passada e elogia Olivinha e Balbi

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Guilherme Kroll é vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo (Foto: Léo Borges)

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Assim como no futebol, o Flamengo construiu times extremamente competitivos no basquete ao longo dos últimos anos. Na temporada passada, contudo, o Rubro-Negro, antes hegemônico, teve uma espécie de "choque de realidade" e faturou apenas o Campeonato Carioca. Por isso, a diretoria de esportes olímpicos se mobilizou e formou uma seleção para voltar a conquistar títulos em 2023.

É sobre isso que o vice-presidente da pasta, Guilherme Kroll, comenta em entrevista exclusiva ao Lance!. De acordo com o dirigente, os adversários iniciaram o processo de fortalecimento e conseguiram alcançar o clube no ano passado, mas, com os investimentos nesta temporada, ele vê o Flamengo com plena possibilidade de vencer mais canecos.

- Eu acho que o esforço da diretoria é o de sempre, acontece que o Flamengo subiu a régua do basquete brasileiro. Na época da pandemia, que os clubes investiram muito pouco, o Flamengo fez um investimento coerente, um investimento proporcional a sua tradição, a sua fama e tivemos resultados de uma temporada perfeita - disse, antes de completar:

- No ano seguinte, já houve um crescimento dos adversários, os adversários já começaram a buscar as mesmas condições financeiras que o flamengo tinha e ano passado tanto o Franca quanto o Minas Tênis, eles igualaram em termos de investimentos, também fizeram investimentos robustos. São Paulo, Minas, Franca, todo mundo veio atrás do Flamengo, então havia necessidade de uma reformatação no nosso projeto - analisou.

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O Rubro-Negro teve uma temporada perfeita em 2022, tendo conquistado todos os títulos possíveis (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Ainda sobre a última temporada, Kroll frisou que a saída de Yago foi muito sentida por todo o elenco do Flamengo. Além da boa relação que o armador tinha com todos os atletas, ele fazia a diferença dentro de quadra. Tanto que, neste ano, ele foi eleito o melhor jogador das finais da liga alemã. O vice-presidente destacou, também, que houveram decepções com reforços trazidos nas últimas temporadas.

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- Infelizmente, na temporada passada nós perdemos o Yago, que era um jogador tão diferenciado que conquistou o campeonato alemão, na competição onde o Bayern de Munique era o franco favorito, onde o atual campeão da Champions europeia disputou esse campeonato e o Yago desequilibrou o campeonato alemão e nós tínhamos contrato com ele - comentou.

- Agora é claro que esses jogadores tem uma cláusula de “bye-out” e ele cumpriu essa cláusula. O flamengo com essa verba rescisória trouxe três argentinos de ponta, três argentinos que acreditávamos que fossem do mesmo patamar dos três jogadores de Franca, que foram jogadores diferenciados na temporada passada, mas infelizmente não temos como negar que teve uma quebra de expectativa, os argentinos não entregaram exatamente o que nós queríamos - frisou.

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Além do basquete, Kroll também trabalha com outros esportes olímpicos, como natação e lutas (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

No fim da primeira parte da entrevista, Kroll fez elogios às novas contratações do Flamengo para a temporada 2023/2024. Entre os principais nomes, o Rubro-Negro promoveu o retorno de Franco Balbi, renovou com Olivinha e Cuello, além de fechar as chegadas de Didi Louzada, ex-New Orleans Pelicans, da NBA, e Lucas Mariano, destaque do Franca, esse último sem estar 100% confirmado.

- O Cuello nós renovamos, é o MVP, melhor jogador argentino na atualidade, mas nós reformulamos alguns conceitos de contratação e hoje montamos um time que ta dando muito orgulho em todos que estão acompanhando. Nós necessitamos mais do que nunca do Olivinha e do Balbi. Balbi dispensa apresentações, um jogador que dá prazer de ver jogar - exaltou, antes de finalizar:

- Eu costumo dizer que o basquete fica mais bonito quando o Balbi está na quadra e o Olivinha é o deus da raça, o deus da taça, é o deus de tudo aquilo que é o dna rubro-negro, um jogador cativante, um jogador carismático, que assina em branco com o flamengo. É um jogador que todo o flamenguista tem prazer em torcer mesmo quando ele não está no auge da sua forma - concluiu.

O Flamengo, de Guilherme Kroll, Gustavo de Conti e companhia, volta às quadras para disputar o Campeonato Carioca, a Copa Super 8, o NBB e a Champions League das Américas nesta temporada. O objetivo, como mencionado, é voltar a ter uma temporada perfeita, como foi em 2021/2022, quando o Rubro-Negro conquistou todos os canecos, incluindo a Copa Intercontinental.

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