Ídolos do Fla aprovam Mozer como gerente: ‘Pode passar muita coisa’
Zico e Adílio, que foram companheiros do ex-zagueiro no Rubro-Negro, ressaltam experiência com o futebol do exterior e acreditam que clube pode colher bons frutos
Recém-anunciado como gerente de futebol do Flamengo, o ex-zagueiro Mozer ainda está no início do trabalho na Gávea, mas já tem o aval e confiança de grandes nomes da história do clube. Maior ídolo do Rubro-Negro, Zico ressalta o currículo de Mozer também fora das quatro linhas e acredita que ele possa fazer uma boa dupla com o técnico Zé Ricardo.
Zico também já teve o gostinho e o desafio de fazer parte da diretoria do Fla, mas, como o próprio Galinho lembra, em uma função diferente.
– O meu (cargo) era ligado um pouco mais à diretoria. Ele vai estar mais ligado aos jogadores, ao campo e ao treinador. Tem uma experiência grande de Europa, de trabalhar em grandes equipes e com um dos maiores treinadores, na minha opinião, que é o Mourinho (fez parte da comissão no Benfica e União Leiria). Além de conhecimento de Flamengo. Pode passar muita coisa boa para a equipe. Ao lado do Zé Ricardo, pode fazer uma grande dupla.
Zico foi anunciado como diretor de futebol em 2010, durante a gestão da presidente Patrícia Amorim, mas ficou apenas quatro meses no cargo. Saiu em outubro daquele ano, após polêmica envolvendo o então presidente do Conselho Fiscal do clube, Capitão Léo.
Outro que também demonstra esperança em bons frutos plantados pelo trabalho de Mozer é Adílio. O ex-meia, que defendeu o Flamengo de 1975 a 1987, ressalta a importância de ter alguém que conheça o clube fazendo parte da cúpula.
– Não só o Flamengo, como outros clubes, têm de ter ex-atletas na diretoria. O Flamengo está mostrando que é possível. Mozer é uma pessoa bem indicada, que está há bastante tempo fora do país, mas sempre antenado em tudo que acontece no Flamengo – disse.
Adílio, por sinal, tem uma relação mais forte que apenas amizade com o novo gerente e revela que serviu de “fonte de pesquisa” a Mozer, quando o amigo recebeu o convite do clube.
– Sou cumpadre dele, ele é padrinho do meu filho. Ficamos muito felizes dele voltar ao Brasil e poder trabalhar no clube do nosso coração. Nós conversamos (à época), ele me fez alguns questionamentos. Veio e está satisfeito, feliz da vida.