Investigação contra Bruno Henrique: relembre as punições de atletas brasileiros
Jogador do Flamengo é investigado por suspeita de envolvimento em apostas
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A investigação contra Bruno Henrique, atacante do Flamengo, por suspeita de manipulação de apostas, mexeu com o noticiário esportivo nesta terça-feira (5). Esta é mais uma de tantas outras que surgiram no futebol nos últimos anos. Com isso, o Lance! ajuda a relembrar quais as punições que os atletas condenados receberam por casos similares.
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Em fevereiro de 2023, veio à tona a Operação Penalidade Máxima, que expôs um grande esquema de manipulação de apostas esportivas envolvendo jogadores e apostadores. Ao todo, 22 atletas foram penalizados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) — destes, cinco nomes foram banidos de forma definitiva do futebol. No entanto, outros atletas foram punidos com suspensões entre 360 e 720 dias.
Quem voltou a jogar?
Dos 22 condenados, sete já cumpriram a pena e foram liberados a voltar a jogar, são eles: Igor Cariús (Sport), Eduardo Bauermann (Everton-CHI), Sávio (Remo), Bryan Garcia (Independiente Del Valle-EQU), Kevin Lomónaco (Independiente-ARG) e Alef Manga (Coritiba). Estes jogadores levaram uma punição mais "branda", de 360 dias afastados dos gramados.
Thonny Anderson, atualmente no Ituano, não sofreu suspensão, mas foi multado financeiramente. Por outro lado, Fernando Neto, que defendia o Operário-PR no período do esquema, já está liberado para jogar, mas segue sem clube.
Jogadores banidos do futebol
O banimento foi direcionado para os atletas que tiveram envolvimento ativo no esquema — como intermediação com apostadores ou que receberam quantia maior de dinheiro. Os jogadores que se enquadraram nessas regras foram Diego Porfírio, Gabriel Tota, Matheus Gomes, Romário e Ygor Catatau.
Atletas ainda cumprem pena
Nove jogadores pegos na "Penalidade Máxima" ainda cumprem a suspensão do STJD. André Queixo, Dadá Belmonte, Mateusinho e Paulo Sérgio levaram punição de 600 dias. Os outros cinco são Gabriel Domingos, Paulo Miranda, Nino Paraíba, Moraes e Vitor Mendes, que cumprem 720 dias.
Entenda investigação contra Bruno Henrique, do Flamengo
Mais de 50 policiais cumprem 12 mandados de busca e apreensão em cinco locais distintos, sendo quatro em Minas Gerais (Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves), somados ao Rio de Janeiro. Investigações apontam que familiares do atleta e um grupo de apostadores fizeram apostas para o atacante tomar cartões em partida contra o Santos, em novembro de 2023.
- Trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão - afirmou o MP-RJ.
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Os familiares do jogador tiveram seus nomes divulgados. São eles: Wander Nunes Pinto Júnior (irmão), Ludymilla Araújo Lima (cunhada) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) estão envolvidos no caso. Ex-jogadores e atletas amadores em Belo Horizonte também estão sob a mira das apurações da Polícia Federal.
Um relatório da Associação Internacional de Integridade de Apostas (IBIA) registrou que três empresas notaram um aumento incomum no número de bilhetes que continham a aposta na sanção a Bruno. Conforme os investigadores, os jogos foram feitos por pessoas ligadas diretamente ao atacante, como parentes e amigos.
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