LANCE! Espresso: Flamengo terá que domar o aspecto psicológico na final
Os argentinos demonstram uma frieza incrível para superar cenários que parecem consolidados. River Plate conquistou duas vezes o torneio nos últimos quatro anos
AeroFla, título iminente do Brasileirão, treinador que virou ídolo, ataque avassalador, goleada contra o Grêmio nas semifinais. Não é fácil para o torcedor do Flamengo segurar a empolgação, o que explica a grande quantidade de rubro-negros festejando pelas ruas de Lima, no Peru, palco da decisão deste sábado da Libertadores. Mas do outro lado tem o pior adversário possível: o River Plate, clube sul-americano que conquistou duas vezes o torneio nos últimos quatro anos e que se transformou numa máquina de levantar taças sob o comando de Marcelo Gallardo. Os argentinos demonstram uma frieza incrível para superar cenários que parecem consolidados. Na campanha deste ano, os Millonarios venceram apenas duas partidas na fase de grupos e, ainda assim, ninguém conseguiu tirá-los do caminho de mais uma decisão. O time de Gallardo também investe nas rápidas trocas de passes pelo chão, com o suporte dos rápidos atacantes Rafael Borré e Matías Suárez. O goleiro Franco Armani, o meia Ezequiel Palacios e o volante Enzo Pérez são outros destaques de um time extremamente equilibrado e que não costuma entrar em desespero quando pressionado. Além do ótimo futebol que vem demonstrando desde a chegada de Jorge Jesus, o Flamengo terá que domar o aspecto psicológico e a pressa em resolver a partida. Com a primeira final disputada em jogo único, não haverá segunda chance.
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