Quarenta minutos antes do nada. Ou de todas as liminares possíveis. O Flamengo passou o dia tentando reverter na Justiça Desportiva a exclusividade da transmissão do mandante, justamente contrariando a Medida Provisória que ele próprio fez pressão para aprovar junto ao governo federal.
O que estava em jogo no gramado era minúsculo perto do quadro geral, marcado pela prepotência da diretoria rubro-negra, que, em meio à pandemia do coronavírus, venceu a queda de braço pelo retorno precoce e injustificável do Campeonato Carioca, ao mesmo tempo em que travou disputas nos tribunais contra a Rede Globo e rivais.
Em campo, o Flamengo foi lento e previsível, características quase impossíveis de se ver no time de Jorge Jesus. O Fluminense foi organizado e, mesmo com limitações técnicas, soube se proteger e ditar o ritmo da partida. Após o empate por 1 a 1, o Tricolor venceu nos pênaltis diante um Maracanã vazio, mas cheio de constrangimento gerado pelos desencontros nos bastidores e egos inflados de alguns dirigentes.
Mais duas partidas pela frente, em que o Flamengo continua favorito a mais uma conquista. Os últimos suspiros de um campeonato moribundo.
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