LANCE! Espresso: Justiça entra em campo no caso do incêndio no Ninho
Ministério Público do Rio indicia ex-presidente do Flamengo e mais sete pessoas
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O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou que oito pessoas, entre elas o ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello, serão indiciadas pelo incêndio que matou dez garotos no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019. As oito pessoas, quatro delas ligadas do Rubro-Negro e outras à empresa que montou a estrutura de contêineres no CT, responderão por incêndio culposo, com o resultado de dez mortes e três lesões corporais.
Desde que aconteceu o incêndio, já sob a administração de Rodolfo Landim, o Flamengo lida de forma constrangedora com toda situação. Como se não houvesse ali vidas envolvidas, das vítimas e de suas famílias, bastante afetadas pelo trágico evento. Muitas indenizações ainda não foram acordadas e, enquanto isso, as poucas declarações sobre o caso dão a impressão de que o clube não entende a dimensão do ocorrido.
Fazer com que essas pessoas respondam na Justiça é o mínimo que se espera, um julgamento depois de quase um ano e meio de investigações. O MP, em nota, criticou a postura do Flamengo, que, de acordo com o órgão, "vem procurando mitigar pagamentos de indenizações às famílias das vítimas, aumentando o desespero das mesmas numa nítida tentativa de não sofrer qualquer prejuízo econômico". Agora, será a vez da Justiça apontar o rumo.
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