LANCE! Espresso: Maracanã vira enorme peso financeiro para o Fla

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Time repleto de estrelas, alta expectativa para temporada. O resultado? Casa cheia nos jogos realizados no Maracanã no estadual. Só na última rodada, na goleada contra a Cabofriense, quase 50 mil torcedores foram ver o Flamengo. Por todo este panorama, chama atenção o clube não ganhar dinheiro atuando no estádio. Nos três primeiros jogos por lá, o prejuízo total foi de R$ 176 mil. A taxa cobrada pela federação do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) é um convite para a venda de mandos de jogos para outras regiões, como fez o Vasco no clássico contra o Fluminense, realizado em Brasília - não à toa, o Cruz-Maltino é, após cinco rodadas, o único com saldo positivo de receita de bilheteria entre os quatro grandes. Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, precisa colocar a revisão do contrato com Consórcio Maracanã como prioridade de seu primeiro ano de gestão. A ideia de um estádio próprio, levantada ainda na era Bandeira de Mello, não foi descartada, mas exige uma composição financeira bastante complexa mesmo para um clube com os cofres cheios, como o Rubro-Negro. Apoiando-se na estratégia de manter uma política de ingressos com preços reduzidos, o Flamengo garante o apoio maciço de sua torcida e a presença de quem nos últimos anos não tinha condições econômicas para participar da festa. O Maracanã se tornou um problema de difícil solução para os grandes clubes do Rio. No caso do Flamengo, que vem lotando as arquibancadas, o fardo e a frustração são ainda maiores.

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