LANCE! na Jogada: ‘Quem vai competir com o Flamengo? A diferença é enorme’, diz especialista
Em entrevista ao L!, Amir Sommogi entende que processo adotado pelo Flamengo deve servir de modelo para os demais clubes do Brasil e vê abismo para os rivais regionais
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Convidado do "LANCE! na Jogada", o especialista em marketing e gestão esportiva Amir Sommogi avalia poderio econômico do Flamengo frente aos principais rivais do Rio de Janeiro e do Brasil. A receita de R$ 950 milhões, como publicado no balanço financeiro, assim como os mais de R$ 600 milhões investidos no futebol em 2019, mostram que o clube está em "outro patamar".
- O dado mais impactante, até mais do que a receita, é o poderio econômico do Flamengo em termos de gastos com futebol. Foi o maior do Brasil, gastou R$ 618 milhões com futebol (na última temporada). Você olha os clubes rivais, o Fluminense, por exemplo, gastou R$ 147 milhões. O Vasco, R$ 128 milhões. O Botafogo, R$ 114 milhões. Como que o Flamengo competirá de igual para igual com o Botafogo se gasta cinco vezes e meia a mais? - avaliou Amir Sommogi.
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'O termo "outro patamar" está se configurando em números. Antes era muito no discurso da torcida. Quem vai competir com esse superclube em termo de orçamento? Vimos isso acontecer na Europa e está acontecendo no Brasil. A diferença é enorme', afirma Amir Sommogi.
Na entrevista ao LANCE! - confira, na íntegra, o vídeo abaixo -, Sommogi ressalta o processo de reestruturação econômica e financeira pela qual o Flamengo passou desde 2013 para alcançar o atual status. Para o especialista, o clube será impactado pela crise causada pela pandemia do coronavírus, como já vem acontecendo, mas o quadro aponta que o Flamengo sairá ainda forte e com as finanças sólidas deste cenário.
- A relação dívida-receita (do Flamengo) é muito baixa. A situação é muito confortável. É um clube que gasta demais e, na hora que se fala em crise da COVID-19, o clube sofre, como estamos vendo, mas, indiscutivelmente, sairá da crise com sua pujança financeira. Pode ser campeão, tem capacidade de vender jogadores, que é impressionante o que o Flamengo faz (...). É uma gestão sólida e que tem que servir de modelo para os demais clubes - afirmou Amir Somoggi ao LANCE!.
A crise da COVID-19, de fato, impactou o Flamengo, que demitiu cerca de 60 funcionários e entrou em acordo com demais colaboradores, inclusive jogadores do elenco profissional, para redução dos salários por dois meses.
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