Dentre todas as modalidades, é o esporte da bola laranja que mais se aproxima do futebol nos quesitos tradição e títulos para a equipe da Gávea. Em 1919, o basquete começou a dar alegrias ao Flamengo. Nos anos 1950, o clube obteve o decampeonato carioca. Neste período, acumulou 193 vitórias e inexpressivas quatro derrotas. Algodão, Gedeão, Alfredo, Godinho, Guguta, Waldyr Boccardo, Fernando Brobró, Arthur, Zé Mário, Tião Gimenez e Ardelum destacaram-se como principais integrantes do histórico time.
Nos anos 1970 e 80, a grande estrela atendia pelo apelido de Pedrinho. Pedro César Ferrer Cardoso vestiu apenas as cores do clube carioca e da Seleção em toda a carreira.
O Rubro-Negro passou a contar, então, com uma ”Mão Santa”, entre 1999 e 2003. A ”magia” de Oscar Schmidt contribuiu com 7.241 pontos em 219 jogos para o Fla neste período (média de 33,1 pontos por partida), que resultaram em dois campeonatos cariocas, além de um vice-brasileiro. Nos quatro anos em que defendeu a camisa vermelha e preta, Oscar só não foi o cestinha do certame estadual na última temporada.
NBB
Depois de faturar o Campeonatos Brasileiros da CBD de 1934, 49, 51 e 53, o Flamengo voltou a conquistar o País em 2008 (CBB). No ano seguinte, o Rubro-Negro entrou para a história como o primeiro campeão do Novo Basquete Brasil (NBB), competição que atualmente tem a equipe da Gávea como a maior vencedora (4 títulos). José Alves Neto (técnico), Marquinhos, Meyinsse, Olivinha, Laprovittola e Marcelinho destacaram-se.
MUNDIAL
Em 2014, a torcida rubro-negra pôde celebrar como nunca. Depois de passar invicto por duas fases de grupos, no Equador e no México, respectivamente, o Flamengo venceu o Aguada, do Uruguai, na semifinal da Liga das Américas, no Maracanãzinho. Na decisão, também no Rio, vitória sobre o Pinheiros (SP) – outro time brasileiro no certame – e título continental na galeria flamenguista.
Assim, no mesmo ano, o clube de maior torcida do País partiu para a sua glória máxima. Diante do Maccabi Tel Aviv, de Israel, o Flamengo saiu de quadra vencedor no somatório dos dois encontros entre os finalistas - ambos na HSBC Arena - e faturou a Copa Intercontinental da FIBA. O argentino Laprovittola foi o cestinha do último duelo contra os representantes europeus, com 24 pontos.