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Marcos Braz, do Flamengo, explica reação após fala de torcedor: ‘F…-se sua filha’

Marcos Braz concedeu entrevista coletiva sobre briga com torcedor nesta quinta-feira (21)

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Dirigente do Flamengo se envolveu em briga com torcedor na terça-feira (19) em shopping no Rio de Janeiro . (Foto: Paula Mattos/Lance!)

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Nesta quinta-feira (21), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu entrevista coletiva no CT Ninho do Urubu, para tratar sobre o episódio de agressão entre ele e um torcedor, ocorrido na terça-feira (19).

O pronunciamento foi apenas para esclarecer o episódio de terça-feira. Por isso, Marcos Braz não tratou sobre nenhum assunto relacionado ao futebol do Flamengo.

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- Anteontem, eu fui ao Barra Shopping comprar um presente pra minha filha, que faria 15 anos no dia seguinte. Ela estava comigo, ela não mora comigo, mora com a mãe. Ela chegou ao shopping com a mãe, e eu cheguei logo depois. Parei pra tomar um café, ela me encontrou, falei com ela. Imagina, ela com duas amigas, vai a uma loja e a outra. Eu fui a uma determinada loja comprar um presente pra ela. É importante dizer que os fatos de agora não tem relação ao fato seguinte, onde aconteceram os problemas. Eu estava com a vendedora, no fundo da loja, duas ou três pessoas, e algumas no fundo, comecaram a questionar, fazer cobranças, vários eventos. Nesse momento, que durou alguns minutos, eu não abri a boca, não falei absolutamente nada. Todas as cobranças, tudo que foi feito, algumas ameaças, eu não abri a boca. Por que? Tinha um casal com um recém-nascido, tudo que estou falando vai estar nas imagens, então não adianta eu falar, estar na imprensa todos os dias e depois os fatos não estarem corretos. Estou tranquilo. Não estou à vontade com a situação, mas estou à vontade aqui.

+VÍDEO: Vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, se envolve em briga com torcedor em shopping do Rio

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- Eles fizeram de tudo, filmando, eu não abri a boca. Eles foram embora, continuei lá. Uma pessoa que estava ao meu lado, de outro time, perguntou: “é isso mesmo que vocês passam? Eu falei, “é isso mesmo”. Conversando com a vendedora, a minha filha chega, junto com duas amigas. Ainda comentei com quem estava ao meu lado “graças a Deus minha filha não estava aqui”. Ela chegou, me abraçou, decidiu o que queria e saiu da loja. Ficaram em frente à loja, mas um pouquinho a direita. E aí chega o cara que teve o problema. E aí começam as ameaças, dessa vez de maneira diferente, em relação até a minha filha estar ali. Tanto que nas gravações que têm, que esses dois, três, fizeram, não aparece em nenhum momento eu discutindo. Só eles falavam. Para esse rapaz, que a minha filha estava ao lado, eu tenho uma fotografia. Responsáveis de canais falando que eu estava com seguranças, é uma vergonha.

- E aí minha filha está ao lado e eu falo “já vieram aqui, minha filha está ao lado, você ta me ameaçando”. E ele falando, falando. Nisso, é uma loja muito estreita, em que eu perco o raio de visão dela. Mas, no fundo da loja, teoricamente, elas estavam mais perto dele do que eu, e isso me incomodando. Eu tenho uma filha de 14 anos, vendo o pai sendo xingado, ameaçado de morte. Isso começou a me tirar do sério. Fui falando com ele, na direção dele, falei sistematicamente que minha filha estava ali. Eu peço desculpas, mas a última frase foi “f...-se a sua filha”. O final vocês viram. Eu tenho problema lá, os fatos vão aparecer, foram postados rápido, né, parece que fizeram a conta, 40 segundos.

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- E eu saio procurando, vocês veem que eu saio passando a mão no nariz e procurando minha filha. Meu cálculo rápido foi, eu não estava perto do carro, eu não tenho segurança. e pelo fato de não ter segurança, não estar com segurança, eu voltei pra loja, por razões óbvias. Antes de eu subir pro mezanino da loja, estava viralizado. Eu falei um comentário dentro da loja: “se a gente tivesse entrado na porrada, minha filha tivesse algum problema ou você, eles estariam longe". Mas, como o final não foi como ele gostaria, eles iriam chamar mais gente, como estava na internet. Vocês são jornalistas, sabem mais que eu, estou sendo perseguido há tempos. Chegaram os policiais e eu falei que só ia sair. Eles disseram que eu teria que ir pra delegacia, eu falei que sem problemas, mas que não precisava ir ao hospital, que é um corte. Eu vou depois, no corpo de delito. Fui pra delegacia como o policiamento pediu e eu prestei os esclarecimentos. Deixei claro na delegacia as ameaças de morte, claro as ameaças junto a minha filha, fui ao IML e fui pra casa para tocar a vida de novo.

O vice do Flamengo foi perguntado sobre se a briga teria acontecido se o xingamento não tivesse acontecido.

- Claro que não. Como há 10 minutos atrás teve o mesmo fato, minha filha não estava, em nenhum momento eu falei para parar de falar porque minha filha não estava, eu ia falar isso e esqueci. Quando minha filha não estava e não teve ameaça de morte, eu simplesmente fiquei quieto. Em outro momento, eu alertei várias vezes que minha filha estava ali. Várias vezes. Eu nao sou louco, louco não, burro, e depois não aparecerem as imagens dela comigo na loja, me beijando, me abraçando, e depois saindo da loja.

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- Ele diz que apenas chamou de otário. Ele que ameaçou. E, se o shopping já disponibilizou, está tudo entregue à policia. É ela quem vai determinar. Ele me ameaçou de morte, falou que se o resultado não viesse a cobrança seria muito diferente. E, no final, o que eu disse há pouco aqui.

Sobre detalhes da briga, como a mordida em Leandro, torcedor envolvido na briga, Braz disse não lembrar bem da situação.

- Eu sou vítima. Eu sou vítima sendo vereador, sendo primeiro suplente de deputado federal, vice-presidente de futebol do Flamengo. Eu não tenho vergonha de ser vítima. Sistematicamente eu sou xingado, eu nunca retruco torcedor, nunca fiz uma banana. Tem vários e vários jornalistas da grande imprensa, da mídia alternativa, podem falar tudo, eu nunca tive problema mais sério com torcedor. Quem, em sã consciencia, vai estar com uma filha e de duas outras pessoas vai querer arrumar problema? Eu iria optar por fazer uma reação ao lado da minha filha? Eu tenho que falar não é pra esconder, mas isso é fundamental na questão. Ele foi avisado cinco vezes. O que ele vai falar, é o que ele vai falar. Está certo, vai ser orientado, o "game" é esse. Vou fazer o meu. Fui ameaçado, minha filha estava perto e eu estava sem o raio de visão dele. Quem é pai e mulher deve saber o que é fazer 15 anos. Eu nunca fui vítima, mas foi preponderante.

O dirigente ainda avaliou a presença dos torcedores ali e contextualizou com as pressões que vem sofrendo nos últimos tempos.

- Está sistemico a premeditação. O vídeo foi postado 40/50 segundos depois. Lógico que todo mundo hoje tem um celular, mas os primeiros, o próprio primeiro vídeo em que eu falei que falaram e cobraram, eu não retruco, eu não falo nada. E esse vídeo está postado. Eu não preciso falar que estava premeditado, tava na internet três dias antes. Existe uma delegacia, um poder público. Agora, não é com Marcos Braz, é com o poder público. Mas, todo mundo sabe que tinha premeditação. Talvez quem me caguetou e falou que eu estava no shopping não viu que eu estava com a minha filha, porque ela mora com a mãe, eu nem cheguei com ela.

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- Não deve ter se importado com isso. Lógico que foi premeditado. Eu vou estar numa loja comprando um presente, sem segurança, sem nada. Eu vou querer retrucar? Isso foi covardia. Mas eu não vou ajoelhar. Não sou valente, mas não vou me ajoelhar. Eu sou vítima, mas nada tem a ver. Vou até o final nessa história. Estando no Flamengo, no cargo, sendo vereador, deputado federal, ou não assumindo nada. A justiça pode entender que não teve ameaça, que eu sou louco e eu vou respeitar.

Sobre a continuidade do trabalho na diretoria, Marcos Braz afirmou que esse tipo de decisão não cabe a ele.

- Já refleti e já passei aqui. Ao que me consta, quem decide é o presidente Rodolfo Landim. E pelo que me consta, estaremos juntos em 2024.

Braz também esclareceu dúvidas sobre a presença marcada na câmara dos vereadores, ausência na votação realizada próximo ao momento da briga e convocação para a Comissão de Ética.

- Não existe isso, o vereador vai na casa votar o que quiser. Essa matéria não tem a ver com Comissao de Etica. A que foi usada que passou aí foi pra um estupro, assassinato. É do jogo, mas eu vou resolver isso antes. Em nenhum momento cogitei sair do cargo. Eu relatei para o presidente, que é meu chefe direto, o ocorrido, ele com agenda em Brasília, em lugares importantíssimos, que são um canhão, que é: "fui pra cima do torcedor com vários seguranças, em outros lugares que eu não estava com minha filha, que não estava no shopping".

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Marcos Braz não falou sobre o futebol do Flamengo. (Foto: Paula Mattos/Lance!)

Ao ser perguntado se considerava um erro não estar na Câmara por causa da votação importante, Braz reforçou que é um vereador independente e que optou por estar com a filha naquele momento.

- Eu sou um vereador, eu sou bastante independente, não voto com o governo, voto causas LGBT. Se eu errei é uma coisa. Eu fiz a opção de estar com a minha filha um dia antes (do aniversário), que é uma filha que não mora comigo, que mora com a mãe, e que, dentro da minha vida, foi uma opção minha.

*PEDRO BRANDÃO colaborou sob a supervisão de Luiz Claúdio Amaral

**matéria em atualização

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