Braz admite que não queria saída de Pelaipe, mas descarta influência política em decisão de Landim

O vice-presidente de futebol pôs "panos quentes" após a presidência decidir pela saída de Paulo Pelaipe. Braz e Spindel haviam solicitado a renovação do contrato do gerente

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Apesar da entrevista programada para esta terça-feira ter sido cancelada após a saída de Paulo Pelaipe do cargo de gerente de futebol, Marcos Braz foi ao Ninho do Urubu e conversou com a imprensa sobre o episódio recente. Na conversa, o vice-presidente de futebol descartou o fator político na decisão e confirmou estar chateado pela saída de Pelaipe, mas não por não ter sido previamente comunicado por Rodolfo Landim.

- Não há desconforto em não ter essa renovação de contrato. Eu e Spindel (Bruno, diretor de futebol) a solicitamos (o contrato de Paulo Pelaipe como gerente de futebol se encerrou no dia 31 de dezembro), mas não foi possível renovar. Pelaipe era uma pessoa que eu usava muito, no bom sentido. Só que atribuir a A, B, C... não vou atribuir - comentou Marcos Braz, que deu a entrevista ao lado do diretor de futebol Bruno Spindel, antes de complementar:

- Vou minimizar o fato porque é uma verdade. Só não renovamos um contrato. Eu posso confirmar que não sabia (da decisão), mas isso foi ontem (segunda). Hoje estou aqui - afirmou Braz, que afirmou não sentir-se enfraquecido no clube com a saída de Pelaipe, seu homem de confiança no dia a dia no Ninho;

Marcos Braz afirmou que, após receber a notícia na manhã de segunda-feira, teve uma longa conversa com o presidente Rodolfo Landim nesta terça, a qual classificou como "muito boa". O VP de futebol reforçou a confiança que tem na relação com o mandatário rubro-negro e demais membros do clube da Gávea.

- Eu não me sinto enfraquecido. O meu cargo aqui é estabelecer a confiança e a tranquilidade para o futebol em 2020. Eu queria isso (a saída de Pelaipe)? Não, tanto que pedimos a renovação - afirmou Braz, antes de finalizar a entrevista.

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