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Da arquibancada ao campo: atacante do Flamengo sonha em repetir feito de Reinier na Copa do Brasil Sub-17

Em 2018, Reinier marcou o gol do título sobre o Flu na Copa do Brasil Sub-17. Nesta quarta, pelo torneio, o Flamengo inicia as quartas de final e conta com o talento de João Pedro

João Pedro - atacante Sub-17
O atacante João Pedro comemorando um dos gols pelo Flamengo em 2020 (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

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Nesta quarta-feira, em Pernambuco, Sport e Flamengo iniciam o confronto das quartas de final da Copa do Brasil Sub-17. Pelo Rubro-Negro, João Pedro deve estar entre os titulares do técnico Phelippe Leal, e o meia, que assistiu da arquibancada do Maracanã os Garotos do Ninho conquistarem o título nacional há duas temporadas, com gol de Reinier na final, sonha em repetir o feito. A bola rola às 15h, no CT do Retrô, em Camaragibe, com transmissão pela CBF TV.

- Então, no ano retrasado, eu tive o privilégio de ir à final, no Maracanã, em um Fla-Flu e vi como foi o jogo. Vi quando fomos campeões. É uma sensação inexplicável. Eu da arquibancada queria estar lá, comemorando também. Mas tinha que esperar a minha vez. E essa é a minha vez - afirmou, antes de seguir:

- É uma competição muito difícil de ganhar, mas vamos fazer de tudo parar vencer esse torneio e entrar para a história do Flamengo. Com um passo de cada vez, podemos chegar à final e sermos campeões - afirmou o meia ao L!.

Aos 17 anos - João Pedro faz aniversário em 2 de fevereiro -, o atacante já tem sido utilizado com frequência pelo técnico Maurício Souza, da equipe Sub-20 do Flamengo. Esta transição para a categoria acima foi, na visão do próprio atleta, o grande desafio que teve em 2020, ano marcado pela pandemia do coronavírus que paralisou o futebol nacional entre março e setembro.

- O meu maior desafio foi ter que mudar de categoria nesta temporada. Eu atuei muito mais na categoria sub-20 do que na categoria sub-17. Isso está sendo uma experiência muito boa para mim, jogar contra adversários mais velhos, mais maduros - avaliou o atacante, autor de quatro gols nesta temporada, sendo dois pelo time Sub-17 e dois pelo Sub-20 do Flamengo.

Em 2018, o Flamengo sagrou-se campeão diante do Fluminense, após empate em 1 a 1 e vitória por 1 a 0, com gol de Reinier no Maracanã. Além do meia, vendido ao Real Madrid e que hoje defende o Borussia Dortmund, aquele time ainda tinha Rodrigo Muniz, Daniel Cabral e Otávio, destaques no Sub-20 e que têm participado dos treinos do time principal rubro-negro, com Rogério Ceni.

Outras respostas de João Pedro, promissor talento da base do Flamengo, ao L!:

Para o torcedor que ainda não te viu jogar, conta um pouquinho das características do João Pedro em campo?

Sou um jogador que gosta do enfrentamento, de ir pra cima dos adversários, com dribles, fintas e velocidade. Sou um jogador extremamente agressivo com a bola, que gosta de buscar o gol e também tenta ajudar defensivamente.

Por conta de toda situação da Covid-19, essa foi uma temporada atípica para todas as categorias. Mesmo assim, o Sub-17 chegou às semis do Brasileirão e está nas quartas da Copa do Brasil. Qual foi o maior desafio seu e da equipe neste ano?

E o grande desafio da equipe acho que foi enfrentar todas essas dificuldades da COVID-19. Mesmo assim, ainda se unir mais, se ajudar mais, para poder passar por cima dessas dificuldades e chegar em uma semifinal de Campeonato Brasileiro, é muito gratificante. Foi um ano muito complicado para todos no mundo inteiro e mesmo assim não deixamos de fazer a nossa parte. Ficamos entre os quatro melhores times do Brasil, não é pouca coisa...Temos que valorizar muito isso. Claro que queríamos o título, mas não deixamos de tentar até o final.

Agora vamos focar bastante na Copa do Brasil para que possamos sair campeões. Não será fácil, temos um adversário muito qualificado, que é o Sport, mas vamos trabalhar para que dê tudo certo para a gente.

Você ainda está com 17 anos e um longo caminho pela frente, mas a fama das divisões de base do Flamengo é grande. Como é lidar com essa pressão?

Olha, essa pressão existe, sim, até porque estou em um dos melhores times do Brasil. É natural. Mas é algo que usamos como motivação. A pressão vai existir. Vão ter jogos que vou jogar bem, em outros vou jogar mal...Mas eu tenho que estar preparado e saber lidar com isso. Como? Tentando me dedicar sempre, trabalhando sério, sempre concentrado para as ações de treino e de jogo. É assim que eu tento ter bons resultados dentro de campo.

E a torcida do Flamengo exige isso dos jogadores. Então, sempre estar concentrado e se dedicar ao máximo todos os dias ajudam para que eu tenha bons resultados dentro de campo.

Chegar à Seleção principal é o sonho de todos que jogam futebol e, na base, você já teve algumas convocações. Entre os atuais atletas que defendem a Seleção Brasileira, quais são as suas inspirações?

Eu já tive uma convocação para a Seleção Brasileira uma vez e foi uma coisa inexplicável. Fiquei bastante feliz. Meu irmão, minha mãe e minha família toda ficaram todos contentes.

Fiquei uma semana em treinos e foi uma experiência sensacional. Quero voltar a sentir isso. E a seleção principal sempre foi o meu sonho. Então, tenho que trabalhar muito para chegar até lá, e, se Deus quiser, com muita dedicação, comprometimento e força de vontade eu irei realizar esse sonho.

Minhas inspirações são o Neymar, Richarlison e Philippe Coutinho. Três caras importantes na Seleção e nos seus clubes e eu gosto muito do futebol desse trio.

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