OPINIÃO: ‘Socorram a lateral direita do Flamengo’
Pará é titular absoluto no Flamengo. Que coisa, hein!? Ninguém para frente fazer frente ao lateral-direito. Veio Ayrton – quase encostado no Palmeiras – no meio da temporada e continuou reserva no Rubro-Negro. Ambos foram contratados pela diretoria através do Centro de Inteligência (?) em Mercado, que, segundo o presidente Eduardo Bandeira de Mello, é bem gerido pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano.
Mas no caso específico do Pará, a escolha foi do então técnico Vanderlei Luxemburgo, e também para quitar uma dívida que o Grêmio tinha com o Flamengo por conta do ex-jogador Rodrigo Mendes (herói do título do Carioca de 1999 contra o Vasco).
Belíssima tacada da diretoria e do ex-treinador (#soquenao). Os números dele no Brasileiro provam que a análise feita pelo mandatário rubro-negro não condiz com a verdade. Em entrevista ao LANCE! no mês de setembro, Bandeira de Mello garantiu: “O Pará, por exemplo, é um jogador bom, e desempenha a função que era do Léo Moura. Foi um pedido do técnico anterior (Vanderlei Luxemburgo), mas creio que foi um tiro certo.”
Na verdade, o tal tiro saiu pela culatra. Em 27 jogos, Pará, por exemplo, acertou apenas 15 cruzamentos e uma finalização certeira (sem balançar a rede, diga-se de passagem). Pouco para um lateral de time grande, não!?
Outra prova de que a diretoria não acertou em quase nada nas contratações em 2015 foi o “perdão” ao jogador após a festinha do “Bonde da Stella”, justamente porque o substituto Ayrton é pior ainda. Tenso, né!?