OPINIÃO: ‘Torcedores’ que invadem treinos não são torcedores de verdade
Diretoria deveria ter chamado a PM, mas preferiu soltar apenas uma nota oficial <br>e deixar que o time resolvesse a parada
Antes de mais nada vamos ao significado da palavra invasão: 1. ato de penetrar (em local, espaço etc.), ocupando-o pela força. 2. ato de alastrar-se e difundir-se maciça e rapidamente. Feito isso, os fatos. Se invadiram, não podem ser considerados torcedores. Existem outras maneiras de protestar: vaiar na arquibancada, por exemplo, é uma delas.
E no mundo cibernético que vivemos, criem uma página e peçam a saída daqueles jogadores que não estão rendendo – sendo que muitos não vão render ao nível da grandeza do Fla – e também critiquem quem os contratou. No caso, principalmente, o diretor de futebol Rodrigo Cateano, através do tal Centro de Inteligência (?) e Mercado (CIM FLA), muito exaltado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello.
Mas invadir um espaço particular, por mais que um clube seja uma paixão (inter) nacional, como é o caso do Rubro-Negro, é um ato criminoso, como consta no Código Penal Brasileiro.
A diretoria deveria ter chamado a Polícia Militar, mas preferiu “permitir” – lógico, se omitindo naquele momento – que os jogadores ficassem frente a frente com estes “torcedores”, soltando na parte da tarde apenas uma nota oficial repudiando o episódio. Muito pouco! Sim, são os jogadores que entram em campo, mas eles devem ser cobrados pelos verdadeiros torcedores. Por isso, insisto na pergunta: quem os contratou? #ficaadica
*Aurino Leite é editor do LANCE!