Os impactos econômicos da pandemia do coronavírus atingiram o Flamengo, que, ao término das férias coletivas nesta quinta-feira, 30 de abril, iniciou o processo de desligamento de cerca de 60 colaboradores do clube da Gávea.
Nesta manhã, cerca de 10 funcionários das divisões de base foram demitidos, entre eles motoristas, roupeiros, fisiologistas e analistas de mercado. A informação foi inicialmente publicada pelo "Globoesporte" e confirmada pelo LANCE!. Ainda segundo a publicação, o clube garante as demissões não alcançarão 10% do quadro de funcionários - que hoje tem cerca de mil pessoas.
Durante a paralisação das atividades por conta da Covid-19, o Flamengo optou por não reduzir os vencimentos de jogadores e comissão técnica, que, entre carteiro de trabalho e direitos de imagem, é em torno de cinco vezes maior do que folha de pagamento de funcionários da Gávea e departamento de futebol.
Por conta da pandemia, o Flamengo sofreu reduções de receita. Além da bilheteria de jogos e programa de sócio-torcedor - o segundo está em queda -, o clube não recebeu o pagamento da fornecedora de material esportivo Adidas e do patrocinador Azeite Royal, que rescindiu o vínculo alegando "força maior",