Pedro vê minutagem despencar no Flamengo de Sampaoli após data Fifa; veja raio-X
Insatisfação do atacante se torna pública após episódio de agressão no fim de semana
O atacante Pedro vive um momento conturbado no Flamengo. Vítima de agressão pelo preparador físico Pablo Fernández, no último sábado (29), o camisa 9 viu sua minutagem em campo despencar nas últimas semanas por opção do técnico Jorge Sampaoli.
A virada de chave parece ter sido a data Fifa de junho, quando Pedro defendeu a Seleção Brasileira em dois amistosos na Europa. Desde que voltou, ele perdeu espaço com o treinador argentino.
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O atacante, inclusive, citou os "escassos minutos recebidos nos últimos jogos" no texto que publicou nas redes sociais após o episódio em Belo Horizonte. Abaixo, o Lance! apresenta um raio-X de Pedro no Flamengo de Jorge Sampaoli.
Antes da data Fifa: titularidade e gols
Em xeque atualmente, a relação entre Pedro e Sampaoli começou da melhor maneira possível. Em 19 de abril, o atacante marcou os dois gols da vitória do Flamengo sobre o Ñublense, que marcou a estreia do treinador pelo clube.
No início de trabalho, Sampaoli aderiu a formação com dois atacantes e usava Pedro ao lado de Gabigol. O camisa 9 chegou a se lesionar em maio, mas recuperou a titularidade assim que foi liberado do DM.
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A situação mudou a partir do Fla-Flu, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Pedro estava disponível, mas ficou no banco de reservas e viu o Flamengo fazer boa partida para avançar de fase. Em seguida, ele voltou ao time titular apenas porque Gabigol estava lesionado.
Depois da data Fifa: perda de espaço e polêmica
Após a experiência na Seleção Brasileira, Pedro assumiu de vez a condição de reserva no Flamengo. Nas 10 partidas em que ele esteve disponível desde a data Fifa, ele foi titular apenas em quatro: Red Bull Bragantino, Aucas, Athletico-PR e Palmeiras.
Desses quatro confrontos, Gabigol estava indisponível em três. O duelo com o Aucas, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, foi o único em que Sampaoli optou por escalar o camisa 9 entre os titulares e deixar o 10 no banco.
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A média que era de 67 minutos por jogo antes da data Fifa despencou para 38. Pedro marcou apenas dois gols desde então e ficou 90 minutos no banco em duas oportunidades: contra o Athletico-PR, pela Copa do Brasil, e o Atlético-MG, pelo Brasileirão.