Peñarol dá lição no Flamengo em campo e nas arquibancadas do Maracanã
Uruguaios estão com um pé na semifinal do torneio continental
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No primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, o Peñarol deu uma lição no Flamengo e deixou o Maracanã com vantagem de 1 a 0. No confronto de volta, a equipe uruguaia precisará apenas do empate, atuando em casa, para conquistar uma vaga na semifinal.
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Além do campo e bola, os Carboneros também deram uma aula de arquibancada, ainda que em minoria. Os torcedores chegaram em cerca de 30 ônibus, escoltados pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e conseguiram entrar no Maracanã antes de a bola rolar para recepcionar seus atletas.
Com o Maracanã vazio, o elenco do Peñarol fez o reconhecimento do gramado e foi recebido com apoio e cânticos dos uruguaios, que continuaram durante os 90 minutos da partida.
Por outro lado, os arredores do estádio estavam pouco movimentados, faltando poucas horas para o início do confronto. No lado de dentro, as arquibancadas demoraram a lotar por causa do horário das 19h e o trânsito carioca.
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No início da partida, os Carboneros deram show de cânticos e de como jogar junto do time. E o apoio se estendeu aos dirigentes do clube uruguaio presentes em um dos camarotes do Maracanã ao lado do setor dos milhares de fãs que vieram ao Rio de Janeiro. Com os punhos para o alto e a plenos pulmões, os "hinchas" empurraram os jogadores até a vitória.
No campo, Diego Aguirre conseguiu êxito na estratégia diante de Tite, fez o gol cedo, enquanto o Flamengo encontrou dificuldade para criar. Com apenas duas boas chances na etapa inicial, com Bruno Henrique e Arrascaeta, o Rubro-Negro foi para o intervalo sob vaias.
Enquanto os Carboneros faziam a festa e não paravam de cantar que "a Libertadores é obsessão", Tite entrou no vestiário sob xingamentos. Alvo de insatisfações passadas, o treinador foi criticado por barrar Léo Ortiz, que vinha sendo um dos protagonistas da equipe nas últimas semanas, e escalar Pulgar.
Poucos minutos antes do fim da partida, o treinador foi novamente alvo de xingamentos por grande parte do Maracanã. A sensação é de que o trabalho perde não apenas força, mas também apoio externo em meio aos desempenhos e resultados ruins.
No apito final, o elenco do Peñarol, os dirigentes e os torcedores pareciam um só. Conectados, em sintonia e provando que são capazes de superar o Flamengo em busca de uma vaga na semifinal da Libertadores.
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