A atuação segura diante do Corinthians, na terça pela Copa do Brasil, pode vir a ser um divisor de águas na passagem de Piris da Motta pelo Flamengo. O meia substituiu Cuéllar - convocado pela Colômbia para a Copa América, no Brasil, entre junho e julho - e vive a expectativa pela sequência como titular da equipe.
Nesta sexta-feira, no Ninho do Urubu, o camisa 25 comentou a importância do momento que vive, o início do trabalho com o técnico Marcelo Salles e, já visando o segundo semestre, projetou uma parceria com o parceiro Cuéllar.
- Oportunidade muito importante para mim. É bom para pegar uma sequência e ritmo de jogo. Então, quero dar o meu melhor para poder jogar ao lado dele. Sabemos o que ele representa para o Flamengo e para nós. Tenho que fazer tudo certinho para fazer o trabalho que ele faz - comentou o meia paraguaio.
Com Abel Braga, Piris da Motta não teve muitas chances no ano. O ex-treinador do clube logo definiu a dupla de volantes com Cuéllar (21 partidas) e Arão (25 partidas), dois dos atletas que mais atuaram pelo Flamengo na temporada. Assim, o meia paraguaio soma 12 partidas em 2019, sendo nove como titular.
Já sob o comando de Marcelo Salles, Piris entrou no fim contra o Fortaleza, pelo Brasileirão. e atuou os 90 minutos contra o Corinthians. pela Copa do Brasil. No domingo, Piris será titular pela segunda vez consecutiva, algo inédito em 2019.
Confira outras respostas de Piris da Motta nesta sexta-feira, no Ninho:
Sequência entre os titulares
É importante para mim, pegar ritmo de jogo. Não é fácil jogar uma partida e depois ficar três, quatro, no banco. É muito importante para mim jogar esses jogos importantes para mostrar que ainda possa dar muito ao Flamengo. Ainda tenho muito a melhora e tenho muita vontade de mostrar que posso ajudar o time e meus companheiros.
Carinho da torcida
É algo extra para o jogador. Se não tem confiança é ruim. A torcida dá muita confiança ao jogador. Antes de jogar, é algo que é melhor para entrar em campo. Isso é muito importante para o jogador.
Mudanças feitas por Marcelo Salles
Acho que cada professor que chega quer diferentes coisas. Ele queria um time mais compacto, mais parado no meio, pediu para o Arão ficar um pouco mais. Acho que essa é a diferença que está tendo em relação ao professor Abel.