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Quem foi punido pela tragédia do Ninho do Urubu?

Cinco anos depois do incêndio que matou dez jovens da base do Flamengo, confira o que foi decidido pela Justiça

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imagem cameraCentro de Treinamento do Flamengo em 2019, ano da tragédia (Foto: Guilherme Abrahão/Lancepress)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/02/2024
10:56

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Cinco anos depois do incêndio que matou dez jovens das categorias de base do Flamengo em seu Centro de Treinamento, o caso segue sem definição na Justiça. Oito réus respondem em liberdade no julgamento de responsabilidade pela tragédia no Ninho do Urubu, mas ninguém foi punido até então.

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Em agosto de 2023, mais de quatro anos após o incêndio de 8 de janeiro de 2019, a Justiça realizou a primeira audiência do caso. Entre os levados a julgamento, estão ex-dirigentes do Flamengo, executivos da Novo Horizonte Jacarepaguá (NHJ) - fornecedora dos contêiners onde estavam os jovens - e um funcionário da manutenção do refrigerador.

Confira os nomes dos acusados por responsabilidade pela tragédia no Ninho do Urubu:

Eduardo Bandeira de Mello - presidente do Flamengo até 2018;
Márcio Garotti - diretor financeiro do Flamengo, junto com Bandeira;
Marcelo Maia de Sá - diretor-adjunto de patrimônio;
Danilo Duarte - engenheiro responsável-técnico pelos contêineres;
Fabio Hilário da Silva - engenheiro responsável-técnico pelos contêineres;
Weslley Gimenes - engenheiro responsável-técnico pelos contêineres;
Claudia Pereira Rodrigues - responsável pela assinatura dos contratos da NHJ;
Edson Colman - Sócio da Colman Refrigeração, que realizava a manutenção no ar condicionado.

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Os réus são acusados de incêndio culposo qualificado por causar morte e lesão corporal grave. As próximas audiências devem ocorrer em março e serão ouvidas testemunhas de defesa e acusação e vítimas do incêndio. Além dos dez garotos que vieram a óbito, outros 16 estavam no contêiner no momento da tragédia, mas conseguiram escapar com vida.

Ninho do Urubu - Flamengo
Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, local da tragédia de 2019 (Foto: Reprodução / Twitter)

Na última quarta-feira (7), um dia antes do caso completar cinco anos, o Flamengo divulgou nota oficial sobre o caso. O Rubro-Negro respondeu a veiculação de seu posicionamento diante do valor da indenização pedida pela família de Christian Esmério - a única que não aceitou o acordo proposto pelo clube -, a qual teria chamado de "exorbitante". Sem citar o nome do jovem falecido, o Fla deu sua versão. Leia na íntegra:

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- O clube recebeu várias consultas de muitos veículos de comunicação. Sinteticamente, o clube tem a dizer o seguinte: desde o trágico dia, o clube prestou toda assistência às famílias, tanto psicológica, como financeira. Após algum tempo e independentemente de processo judicial, o clube firmou acordo com nove das dez famílias que tiveram vítimas fatais e com todos os sobreviventes. Essas famílias consideraram justos os valores da indenização e os aceitaram. A única família que não aceitou o acordo recebe, mensalmente, uma pensão do clube, independentemente do processo judicial, e o Flamengo continua aberto para alcançar uma composição com eles, a quem muito preza.

Além de Christian, nos deixaram dia do incêndio: Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Bernardo Pisetta, 15 anos; Vitor Isaias, 15 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Athila Paixão, 14 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; e Rykelmo Viana, 16 anos.

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