Zé Ricardo cita conversa com Diego e rasga elogios a Guerrero: ‘Especial’
Técnico conta que fez um pedido para meia ficar mais próximo do atacante. Dupla fez os cinco gols do Flamengo na goleada sobre a Chapecoense, nesta quinta-feira, no Rio
Encantando com o show da dupla Diego e Guerrero, o técnico Zé Ricardo rasgou elogios aos seus comandados na entrevista coletiva após a goleada de 5 a 1 sobre a Chapecoense, nesta quinta-feira, na Ilha. O treinador disse que teve uma conversa com o meia, que jogou mais próximo do atacante.
- Conversei com o Diego, ele disse que estava confiante em fazer uma grande partida. Acredito que foi importante para o Paolo, grande artilheiro e jogador. Tomara que ele tenha feito os primeiros de muitos gols no Brasileiro. Paolo é especial, inteligentíssimo. O que sempre pedimos para o Diego é jogar próximo dele (Guerrero) porque, com certeza, com dois jogadores do nível deles, alguma coisa boa vai sair. O que estávamos cobrando era mais mobilidade deles dois, que o Diego não se preocupasse tanto na criação da jogada. Só posso parabenizá-los, as coisas saíram até de maneira natural - analisou o treinador.
Com o resultado, o Flamengo saltou para a nona colocação do Brasileiro, agora com 14 pontos, nove a menos do que o líder Corinthians. O treinador evita fazer qualquer tipo de projeção ou estipular uma marca de pontos para o Rubro-Negro ao fim do primeiro turno.
- Não tenho como fazer nenhum tipo de ideia, vamos trabalhar jogo a jogo. O Bahia (próximo adversário) é muito forte em Salvador. Só podemos pensar jogo a jogo, porque dessa maneira conseguimos concentrar nossas energias. Temos que fazer um esforço coletivo. Tudo aquilo que for para o bem coletivo do clube vamos fazer. Vamos fazer de tudo para que possamos estar 100% focados naquela partida. O grupo entendeu isso para esta partida contra a Chapecoense - disse o comandante.
EXPLICAÇÃO PELA VOLTA DE ARÃO
Criticado por boa parte da torcida, o volante Willian Arão voltou a ser titular contra a Chapecoense. Zé Ricardo contou porque optou por colocar Cuéllar novamente no banco de reservas.
- Não foi escolha fácil, confesso. Cada jogo tem uma história. Berrío tem jogo forte aberto, precisávamos ocupar um espaço maior... Mantive o Márcio porque observamos que o jogo da Chapecoense é de muita inversão do lado forte para o fraco - explicou.