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Rodrigo Caetano relata pânico de familiares com confusão na final da Copa Sul-Americana

O dirigente também afirmou que espera punição dos vândalos. Ele acredita que o episódio lamentável no Maracanã está ligado ao crime organizado

Rodrigo Caetano concedeu entrevista nesta sexta-feira para falar sobre o momento do Flamengo
Reprodução L!TV

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O diretor-executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, foi um dos convidados do programa Bem Amigos, desta segunda feira. O dirigente comentou a situação caótica no Maracanã, na partida final da Copa Sul-Americana, na quarta-feira passada.

- Lamentavelmente isso tudo se sobrepôs a nossa perda do título, infelizmente. Como você mesmo disse Galvão, isso é futebol e as vezes leva a situações extremas. Também deixar muito claro que isso aí, apesar do número, não traduz a nação rubro-negra, que é espalhada no mundo inteiro - afirmou Rodrigo Caetano.

Imagens de vandalismo, agressão policial à torcedores e roubos dentro do estádio, circularam em todas as plataformas digitais. O Ministério Público estima que 8 mil pessoas estavam sem ingresso e conseguiram invadir o Maracanã. A suspeita é de que a maioria desses torcedores estejam ligados a torcidas organizadas. O diretor-executivo de futebol falou sobre a venda de ingressos da final para esse público.

- O Flamengo tinha um sistema corporativo um pouco mais barato, para os integrantes das torcidas organizadas terem acesso ao estádio, como qualquer outro sócio torcedor normal, numa categoria diferente, apenas isso.

Rodrigo Caetano também relatou que o clube quer a punição dos que causaram desordem neste episódio.

- Todos nós queremos a maior punição possível para aqueles que fizeram essa barbárie. O flamengo conquistou o seu direito de disputar a libertadores, dentro de campo. Tem coisas que fogem controle, como foi nesse caso. Na minha visão isso tem muito mais a ver com crime organizado, porque a forma como foi estruturado, isso foi orquestrado antes. 

O dirigente contou que a sua família estava no Maracanã para assistir a partida contra o Independiente e entrou em pânico com a confusão. 

- Meu filho de 9 anos e a minha esposa estavam no estadio. Nós tivemos que esperar pra lá de duas horas para poder sair, num estado de pânico dos nossos familiares, que estavam em uma situação um pouco mais privilegiada para ver o jogo. Eu imagino os torcedores comuns.

O presidente do Flamengo esteve no Ministério Público, na noite desta segunda-feira, acompanhado pelo departamento jurídico do clube. Bandeira de Melo apresentou vários documentos, que segundo ele, comprovam que o Rubro-negro tomou todas as medidas cabíveis para evitar incidentes na final da Copa Sul-Americana. Entre as ações, a contratação de 1100 seguranças privados, o dobro do efetivo policial que estava no Maracanã. Além do clube ter alertou as forças de segurança para o risco de invasão de torcedores sem ingresso.

Segundo o programa Bem Amigos, a Conmebol irá denunciar o Flamengo pela confusão no hotel que abrigou os argentinos no Rio e também pelo caos no Maracanã. A pena mais provável ao clube é a perda de mandos de campo e o pagamento de multas. 

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