Em semana de clássico, Abel vive dilema que rondou Barbieri em 2018
Em meio a jogos da fase de grupos da Copa Libertadores, Flamengo tem duelo com o rival Vasco pelo Campeonato Carioca e treinador pode poupar jogadores
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Depois de retornar ao Rio de Janeiro nas primeiras horas de quarta-feira, o Flamengo faz a primeira atividade visando o duelo com o Vasco, pela terceira rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, nesta tarde, na Gávea. O técnico Abel Braga, pela primeira vez na temporada, convive com o dilema que rondou o treinador Mauricio Barbieri no último ano: priorizar uma das competições ou utilizar time titular em todas frentes?
Após o clássico deste sábado, o time rubro-negro encara a LDU, do Equador, no Maracanã, pela segunda rodada do Grupo D da Copa Libertadores. Será a primeira partida de uma sequência de três que o Fla terá em casa no torneio.
Para chegar às semifinais do Campeonato Carioca, o time de Abel precisa fazer, pelo menos, a quarta melhor campanha. Atualmente, tem a primeira, com 19 pontos. Já na Libertadores, o Flamengo conseguiu vencer na estreia, na última terça-feira, contra o San José, da Bolívia, em jogo na altitude, sendo o líder do Grupo D (LDU e Peñarol, do Uruguai, se enfrentam nesta quinta-feira).
No início da temporada, o comandante fez testes e chegou a utilizar dois times completamente distintos durante o Estadual, em busca de uma formação ideal.
Recentemente, o treinador afirmou que conquistar o Carioca é um desejo do elenco rubro-negro, mas que está preparando a equipe "para coisas maiores".
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- Com todo respeito que temos, estamos nos preparando para coisas maiores. Queremos o campeonato (Carioca), é claro, mas temos muita consciência que o grupo é forte mentalmente. Garanto que está bem diferente do ano passado. É um grupo inconformado. As coisas grandes que queremos, eu estou convicto que podemos conquistar - disse.
No ano passado, a discussão sobre priorizar competições aconteceu pelo fato de o Flamengo ter um elenco considerado forte, estar brigando pelo título do Campeonato Brasileiro e em fases decisivas da Libertadores e Copa do Brasil - competições em formato de mata-mata e que o time acabou fracassando.
Sempre que questionado sobre essa situação, Maurício Barbieri lembrava o calendário do futebol brasileiro e avisava que sempre havia um estudo antes para saber quais os jogadores estariam em condições de atuar.
- Essa é sempre uma decisão difícil, decisão institucional, do clube. Entrar para competir com o melhor. Para isso, havia uma avaliação física criteriosa. Evidentemente que, em alguns momentos, entra a questão mental, emocional. Mas não existe fórmula de sucesso - afirmou Barbieri, após deixar o Flamengo.
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