STF abre processo contra vice do Fla, suspeito de receber dinheiro sem registro contábil
Plínio Serpa Pinto é vice-presidente do gabinete de presidência do clube e está licenciado
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O vice-presidente do gabinete de presidência do Flamengo, Plínio Serpa Pinto, é suspeito de ter recebido dinheiro não contabilizado da Odebrecht em transações imobiliárias no estado do Rio. O dirigente está licenciado do cargo no Rubro-Negro por problemas de saúde e é ex-presidente da companhia imobiliária Brasil Brokers. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou abertura de processo contra Plínio na Justiça Federal do Rio.
O advogado de Plínio, Michel Assef, diz que o dirigente do Flamengo agiu de acordo com a Lei.
- Ele é empresário do ramo imobiliário há mais de 40 anos. É simplesmente o melhor corretor de imóveis de Niterói (Região Metropolitana do Rio). Recebeu premiação por excelente desempenho. De tudo que recebeu, pagou o tributo correspondente e não provocou nenhum prejuízo ao erário - disse a defesa do dirigente ao portal 'G1'.
O Flamengo não vai se pronunciar sobre o caso.
GODINHO EM PRISÃO DOMICILIAR
No início deste mês, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-vice-presidente do Flamengo, Flávio Godinho, fosse solto. O ex-dirigente rubro-negro é apontado como braço direito do empresário Eike Batista e estava preso no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Godinho foi preso no fim de janeiro, suspeito de envolvimento no esquema de pagamento de propinas com empreiteiras que atuavam no Rio de Janeiro.
Por causa da acusação, Godinho foi exonerado do Flamengo. Agora, ele está em prisão domiciliar.
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