Sub-20 do Fla se apresenta na Gávea e local de treino ainda é incógnita
Equipe realiza exames médicos e outras categorias ainda não tem data definida para retorno. Por decisão judicial, Ninho do Urubu está proibido de receber a base
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A equipe Sub-20 do Flamengo se reapresentou nesta quinta-feira, na Gávea, para realizar exames médicos e retomar os treinos para a temporada. Os jogadores, que disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior, estavam de férias e voltaram às atividades quase duas semanas após o incêndio que atingiu o alojamento das categorias de base, no Ninho do Urubu, e fez 10 vítimas fatais.
O local dos treinamentos, porém, ainda é uma incógnita. Por decisão judicial, o Ninho do Urubu está proibido de receber qualquer atleta da base - o CT vem sendo usado pelo elenco profissional - e o trabalho pode ser realizado no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, o Cefan, no Centro de Futebol Zico (CFZ) ou até mesmo na Gávea, sede do Rubro-Negro. A definição quanto ao assunto deve acontecer até o fim desta tarde.
As outras categorias da base do Flamengo ainda estão com atividades suspensas e sem previsão para o retorno, principalmente os grupos do Sub-15 e Sub-17, que tiveram jogadores envolvidos na tragédia.
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O incêndio no alojamento nas divisões de base aconteceu no dia 8 de fevereiro e vitimou 10 atletas do Flamengo, de 14 a 16 anos. Três jogadores precisaram ser internados - Cauan Emanuel e Francisco Dyogo já receberam alta médica -, sendo que Jhonata Ventura segue aos cuidados do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Pedro II. O quadro do jovem é estável. Além deles, treze jovens escaparam do incêndio sem qualquer tipo de ferimento.
Na última quarta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Defensoria protocolaram o pedido de urgência para que o Juizado Adjunto do Torcedor e dos Grandes Eventos determine o bloqueio de R$ 57,5 milhões das contas do clube da Gávea e a imediata interdição do Centro de Treinamento George Helal.
Os órgãos públicos pedem que o CT seja interditado até que "suas instalações estejam completamente seguras e regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros e ao Município do Rio de Janeiro, com a emissão de Certificado de Corpo de Bombeiros, Alvará de Funcionamento e Habite-se", diz a nota publicada.
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